Capítulo 69 - Agradar

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Lauren Jauregui  |  Point of View





Camila estava dormindo no sofá, me deitei sobre ela e senti sua ereção contra minha barriga. Ela acordou, parecia assustada, mas sorriu quando me viu.

— Lo... Acho que eu peguei no sono.

— Sim. E hoje você tem que ir ver o barco.

— Verdade. – Ela olhou no relógio. — Tenho meia hora para chegar lá. – Sorri para ela.

— Estava sonhando com o que? – Ela corou e pigarreou.

— Nada.

— Nada te deixou assim? – Perguntei mexendo meu quadril contra seu volume.

— Ah... – Ela gemeu. — Não me judia. – Ela disse em um tom quase infantil e eu sorri, me arrastando para alcançar sua boca. — Nossa... Me beijar nessa situação é covardia. – Gargalhei.

— Acho que a situação está bem confortável.

— Não posso manchar outra cueca. – Gargalhei. — Você é má, Jauregui. – Ela disse e desceu as mãos por minhas costas, parando sobre minha bunda. — Posso apertar?

— Vai te excitar?

— Você vai sentir o quanto. – Assenti e fechei os olhos. — Tem que abrir os olhos e me ver... lembra? Pra saber que sou eu amor. – Abri meus olhos e ela apertou de leve, mordi o lábio... Não foi ruim. — Posso fazer por baixo do vestido? – Bom... Já que estamos testado limites, achei que não teria problemas.

— Pode. – Ela não se fez de rogada, desceu as mãos e as subiu devagar junto de meu vestido, me arrepiei inteira e apertou de leve ali, depois deixou uma mão lá e a outra subiu até minha nuca para me puxar, colando nossos lábios e me beijando com fervor.

A mão dela apertava minha nádega, as vezes ela dava uma arranhadinha ali e eu estava gostando mesmo daquilo, não era como das outras vezes que eu achava assustador o desespero dela, eu o entendia e estava gostando de sentir ela me desejando assim.

Em um instinto que nem sei como existe no meu ser, sentei sobre a ereção dela e com os joelhos ao lado do seu quadril, esfreguei minha intimidade ao membro dela.

— Por Deus, Lauren. – Ela disse levando as mãos a cabeça, eu não entendi se ela gostou ou não, mas ela colocou as mãos no meu quadril e o pressionou mais para baixo. Rebolei mais duas vezes e voltamos a nos beijar.

Minha intimidade estava clamando por mais contato, mas era na sala, então me contive. Eu estou pronta, preciso dar esse passo, Camila e eu merecemos nos satisfazer. Vai ser diferente com ela... Colei nossos testas e Camila ofegava conforme eu rebolava.

— Lauren... – Ela levou as mãos por baixo do meu vestido e arranhou minhas coxas de leve. Senti meu ventre formigar e me entreguei a sensação... Molhei ela toda e quando ela percebeu... Tremeu sob mim. — Adeus, cueca. – Ouvimos barulhos nas escadas e Pat as desceu correndo. Ele nem nos olhou e ficamos esperando adônis descer, mas não aconteceu. — Isso foi incrível. Você é incrível... – Ela sentou no sofá segurando minha nuca. — Vai ser incrível quando fizermos amor. – Selei nosso lábios.

— Eu sei que vai... mas agora você está atrasada. – Ela fechou os olhos e mordeu o meu lábio.

— Vamos lá pra cima e terminamos o que começamos aqui. – Ela me soou tão tentadora, mas minha cabeça apitou um
NÃO! Bem grande.

— Vai se arrumar, amor. Esse barco está bem concorrido. – Ela sorriu e selou nossos lábios, subindo as escadas e me atirou um beijo antes de sair do meu campo de visão.


Camila Cabello  |  Point of View



Lauren Jauregui vai me enlouquecer. Que mulher do caramba... Céus! Meu banho todo foi com um sorriso enorme de orelha a orelha por ela confiar tanto a ponto de fazer o que acabamos de fazer.

Fui ver o Adônis antes de sair e ele estava cabisbaixo, assistindo desenhos na TV do quarto dele.

— Meu garotão. – Deitei ao lado dele. — O que houve?

— Nada não.

— Brigou com o Pat?

— Não. – O encarei.

— Se brigaram não tem problema, isso é normal, logo se acertam.

— Não foi isso não. – Ele me abraçou.

— Está com saudade da sua mãe? – Ele me encarou.

— Estou. – Beijei a testa dele.

— Arrume sua mochila. Vai dormir lá está noite.

— Mas não é quarta.

— Não importa. O combinado é que nada vai mudar, se você quer ficar com ela, você vai. – Ele sorriu para mim. Logo estava arrumando a mochila e de despedindo de Lauren e Pat.

— Eu vou junto. – Pat disse subindo as escadas.

— Ele quer aproveitar a mãe dele, filho. – Lauren disse, mas Doninho negou.

— Vou gostar se ele for.

— Se é assim. – Lauren disse e Pat rapidamente fez a mochila dele.

— Você quer ir conosco?

— Não. Minha mãe vai vir me ver hoje. – Assenti e beijei sua testa.

— Até mais tarde.

— Até. Se cuidem e vocês dois me liguem antes de dormir.

— Te amo, Mama. – Doninho disse e ela o abraçou forte.

— Eu também amo você demais, filho. Se cuide e cuide do seu irmão.

— Pode deixar.

— Vem cá, meu nenê.

— Para, Mama. – Pat disse corado e Lauren o apertou.

— Você é meu nenê sim. – Ele abraçou ela.

— Mas é nosso segredo. – Ele disse e ela gargalhou.

— Tudo bem então. Se cuida viu e obedece a Nic.

— Tudo bem.

Nós fomos para o carro e não demorou para que eu parece na frente da casa de Nicole.

— Encomenda especial. – Ela abraçou os meninos. — Qualquer coisa liga. – Falei e ela fez positivo para mim.

Fui logo para o centro, pois estava mais que atrasada para ver o tal barco.


×××


Cheguei à noite em casa, ela estava mais escura que o normal, caminhei por todo andar de baixo e nada de Lauren. Uma música tocava. Céus! É minha música preferida! Ela não estava alta, era uma melodia agradável e me deixou muito
relaxada, fui cantarolando ela por todos os cômodos. Só fui encontrar Lauren no nosso quarto, ela estava com um roupão e uma maquiagem leve no rosto.

— Então Camz... Você tem se virado em mil para me agradar e agora vou tentar te retribuir.

REMOnde histórias criam vida. Descubra agora