Segredos

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Quando chegaram em casa a mulher foi diretamente falar com Jake, ela precisava tirar a dúvida.

  - Jake - ela falou entrando como um furacão no escritório enquanto ele a olhava preocupado, se dando conta de parecia uma lunática ela se acalmou e sentou na cadeira ao lado dele - Você precisa me contar o que a Hanna era pra você, a dúvida está me consumindo e...

- Hanna é minha meia irmã - a mulher ficou muda quando o Hacker a interrompeu.

- Irmã? - ela estava completamente em choque. Como isso podia? A cabeça dela deu voltas.

- Ao que parece eu fui um caso de uma noite, meu pai nem sabe que existo.

- Jake, eu sinto muito. - ela ainda estava confusa, ao longo do tempo, o quebra cabeça ia ficando cada vez maior.

- Eu ia te contar antes de irmos passar o Natal com sua mãe.

- E como foi que você entrou em contato com ela?

- Eu não quero falar sobre isso, Mari. Ainda não estou pronto.

- Ela era só sua irmã mesmo, Jake? - ela o encarou e Jake riu.

- Você está com ciúmes?

- Hanna some, você fala que viu, parece conhecer ela muito vem e está virando o mundo de cabeça para baixo para encontrá-la, do nada surge uma pulseira com as suas iniciais. O que eu deveria pensar? - eu me defendi.

- Você tem razão, me desculpe ter lhe feito passar por isso.

- Jake? Você não comentou uma palavra sobre a noite anterior - o Hacker ficou vermelho - eu sabia, você se arrependeu - ela se levantou com tudo da cadeira dando as costa para ele e sentiu ele chegar por trás e prender o corpo dela ao seu, segurando seu quadril firmemente. "meu único arrependimento foi ter feito aquilo rápido demais, eu poderia fazer durar a noite toda." ele sussurrou com a voz rouca e a mulher tremeu.

-  O Dan está em casa - Mari falou e o Hacker soltou um suspiro decepcionado se afastando dela. Ela foi para a sala, ainda com a sensação de que o Hacker estava escondendo algo. Ela sentiu seu celular tocar e sorriu ao ver Jessy ligando.

- Oie gata - Mari falou - ce bem que podia me dar uma chance hein?

- Eu até daria se você não tivesse apaixonada por um Hacker anônimo

- Meu coração é grande, cabe os dois - Jessy caiu na gargalhada, e Mari sorriu, mas estava falando sério, a ruiva era linda afinal.

- Por que esse homem sem rosto odeia tanto a gente?  - ela falou caindo de costas na cama e abraçando uma almofada

- Porque ele é homofóbico - eu dei de ombros

- Mas nós não somos lésbicas - a ruiva franziu a testa confusa.

- Não somos? - Mari fingiu surpresa arrancando outra gargalhada da ruiva. Mari era Pan, então o negócio da homofobia se encaixava - Eu vou parar antes que o Richy surja com uma chave de fenda aqui e abra minha cabeça.

- Será que um dia ele vai tomar iniciativa? Não quero ficar solteira pra sempre.

- ENTÃO ADMITE QUE GOSTA DELE? - Mari falou gritando fazendo uma espécie de daninha da comemoração enquanto a ruiva mordia o lábio. - Sabe, você também pode chegar nele. Não estamos mais em 1800

- Eu não, e se ele me der um fora? - a secretaria arregalou os olhos.

- Daí você vem aqui pra casa que te faço esquecer dele rapidinho. - Ela não ia perder a chance.

As Estrelas Em Seus OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora