Uma história baseada no jogo de duskwood.
Uma mensagem misteriosa é enviada. Ela é a chave, ela encontra o amor, encontra amigos e luta contra um grande mal que assombra as florestas de Duskwood. Mas será que isso seria o suficiente? Amor e amizade...
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A mulher estava na varanda, sentindo a brisa fresca balançar seus cabelos e ela fechou os olhos e respirou fundo, tentando aproveitar a sensação de ter ar em seus pulmões, mas ela não conseguia simplesmente se desligar, nem os livros estavam dando certo.
Embora ela estive com o livro a arte da guerra aberto sobre suas pernas, tentando descobrir como vencer tudo isso. O grande problema é que o principal ponto para vencer seu inimigo é o conhecer e a única coisa que Mari sabia sobre o Homem sem rosto é que ele queria parecer inteligente, e que estava vingando algo. Ela esperava descobrir mais coisas.
A mulher fazia anotações em uma caderneta de couro sobre o livro e tentava associar partes ao homem sem rosto, ela tinha uma lista de provas sobre tudo o que estava fazendo até agora, vários papéis com essas provas estavam espalhados pela mesa e ela estava tentando montar um plano para o derrotar, mas sua cabeça dava voltas e mais voltas. Mari não conseguia se concentrar, não inteiramente. Quando percebeu que suas tentativas eram em vão, ela foi passar um café.
Com café em mãos a mulher voltou e se sentou no sofá da varanda novamente, trazendo os joelhos para perto do peito. Eles estavam perto do pôr do sol e Remus estava ao seu lado e uma das mãos dela fazia carinho nele, a outra segurava um café com chantilly e canela que a mesma havia feito para ver se confortava o coração, não confortou. Jake não havia mandado nenhum sinal de vida. Ele estava bem? Estava mais preocupada com os amigos do que o normal. O sentimento de que algo ruim iria acontecer se apossou dela. A mulher não sabia descrever se aquilo era simplesmente ansiedade ou intuição. Ela deu um gole no café e olhou para suas anotações e sua caligrafia, se Jake tivesse aqui, a chamaria de nerd agora. O pensamento fez a mulher sorrir.
1. Tentar quebrar a resistência do inimigo sem lutar 2. Saber quando lutar ou não lutar. 3. Aguardar o inimigo preparado 4. Nunca baixar a guarda 5. Não repita as táticas que o fizeram vencer. Deixe seus métodos serem regulados pela infinita variedade de circunstâncias. 6. Conhecer o inimigo e a si mesmo
O último passo era sem dúvida o que mais a deixava preocupada, como conhecer alguém que ela não sabe o que é e que não deixa rastros? Ela suspirou e levou a xícara aos lábios novamente, sua cabeça dando voltas e as palavras se embolando em sua mente, fazendo tudo se tornar um quebra cabeça grande e difícil.
Mari pegou as fotos dela e do Jake que estavam na capa da caderneta e suspirou, arrastando seu dedo indicador pela face do mesmo. Dois dias se passaram, dois dias em que ela estava enlouquecida sem saber se ele estava bem. Mari estava em dúvida se ia até a casa da Mãe dele ou não.
O que ela diria quando chegasse lá? "Então uma garota mimada ficou com raiva porque eu venci dela em uma votação e fez um vídeo acusando eu e Jake de sequestro e assassinato, agora seu filho está fugindo do governo" ela nunca perdoaria a Lily por fazer isso. O que ela tinha na cabeça? Mari fechou os olhos, grata pelo vento que era tão gelado que pareciam que pequenas agulhas estavam acertando o rosto dela. Ela sentia alguma coisa afinal. O vídeo da Lily era um golpe que a mulher não esperava e que a deixou desorientada, ela definitivamente havia baixado a guarda.
