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- Richy, para de respirar alto desse jeito - Mari brigou com o amigo enquanto eles estavam reunidos na casa de Jessy assistindo a 5 passos de você

- Eu não tô respirando alto - O mecânico falou com a voz trêmula e quando Mari olhou para ele percebeu que o mesmo estava chorando

- Você está chorando?

- Entrou um cílio no meu olho - ele falou e Jessy o abraçou deixando um beijinho na bochecha dele e o coração de Mari mais uma vez doeu de saudades de Jake. Por favor esteja bem.

- Ahan, sei. Porque você escolheu um filme triste assim? - Mari perguntou segurando a risada.

- Eu não sabia, achei que eles namoravam a distância e se encontraram eu achei que era comédia romântica - Ele se defendeu colocando as mãos no rosto e Mari jogou um pouco de pipoca nele, tomando cuidado para não se mexer muito e acordar um Remus dorminhoco em seu colo.

-.Para Mari, eu tô sensibilizado - Richy falou fazendo com que a mulher risse mais ainda - Você é cruel - e então Jessy caiu na gargalhada junto com ela.

- Vida, é só um filme. Os atores estão bem na vida real - Jessy o consolou dando vários beijos em sua bochecha fazendo Mari ficar desconfortável.

- Me chamaram para me deixar segurando vela? - ela falou jogando uma almofada neles, que deram uma gargalhada e eles voltaram a assistir o filme.

- Eu não consigo me concentrar - Richy falou se mexendo no sofá

- Que surpresa - Mari falou em tom sarcástico dando risada.

- Jessy, Mari está sendo má comigo - O mecânico reclamou para a namorada

- Você desenhou um pênis na minha cara uns dias atrás - ela exclamou os levando a gargalhada. - Jessy? Tem algo para beber?

- Água suco e acho que refrigerante - ela falou e Mari a olhou como se fosse louca - Ah, você quer algo com álcool. Sinto muito não tenho - a amiga disse apertando os lábios e Mari suspirou.

- E se nós fossemos buscar? - Mari falou e Richy olhou para o relógio. São 1:00 da manhã mari, acho melhor é a gente ir dormir.

- Richy tem razão, amanhã você pode beber todas no ano novo - Jessy falou se levantando e desligando a televisão, fazendo com que Mari e Richy se levantassem também e a seguissem até o quarto

- Vou aguardar ansiosa por isso - ela falou enquanto eles se sentavam no chão. - Eu nunca imaginei que meu ano seria assim.

- Nem nós.

- O ano está virando e eu ainda não encontrei a Hanna, a investigação recém começou a andar, e eu não faço ideia de onde a pessoa que eu amo está ou se ela está bem.

- por mais que tudo isso esteja acontecendo Mari, nós pelo menos estamos juntos. - Jessy segurou a mão dela e Richy concordou.

- Estamos juntos na merda, é isso que importa nerdola

- Isso era uma ofensa? Saiba que eu fiquei feliz - Mari falou para Richy que riu.

- Eu sabia que ficaria feliz - ele piscou para Mari que sorriu.

- Como vocês tem o poder de me fazer ficar leve assim? - Jessy falou sorrindo para eles e Mari sorriu de volta, parte do coração entristecido pela saudade de seu namorado, a outra feliz por pelo menos estar com os amigos e por todos estarem bem.

- eu posso fazer uma pergunta burra? - Richy falou

- Você faz isso melhor do que ninguém - Jessy comentou e o namorado a olhou confuso

- Own, brigado, não pera. Não, obrigada - Ele deu um beijo na bochecha da ruiva enquanto Mari observava

- Você não se preserva né amigo? - Mari falou e Jessy riu enquanto Richy as olhava confuso. - Qual é a pergunta?

- Como Mari e Lily fizeram as pazes?

- Não fizemos exatamente, demos uma trégua - Mari falou sorrindo para Richy que franziu tanto a testa que Mari tinha certeza de que ficaria a marca, por fim ele pareceu desistir.

- Meninas, eu estou com sono, preciso do sono da beleza. - Ele disse dando um beijo em jessy.

- Gente, eu vou para casa - não era sua casa, era o porão de um bar, mas ninguém sabia que ela estava ficando lá - eu preciso de um tempinho pra pensar, pode ser?

- Chama o Dan pra vir te buscar, sua moto ficou com ele não foi? - Jessy falou

- Foi, mas eu gostaria de andar um pouquinho hoje.

- Então fala para ele vir de apé e o Richy acompanha vocês dois. - Jessy insistiu

- Eu não preciso de homem para me protege, Jessy! - Mari exclamou brava

- Olha, Mari. Nós sabemos que não precisa, mas você tá toda machucada, mal consegue erguer o braço, só queremos evitar algo pior. - o mecânico concordou com a namorada.

- Eu tô bem - Mari falou

- Ah é, então ergue o braço sem fazer nenhuma careta de dor e nós deixamos você ir - Mari tentou, mas assim que mexeu o braço ela fez uma careta.

- Okay, vou ligar pro Dan - Mari se encostou na cama emburrada, enquanto Jessy ligava, em questão de minutos ele chegou.

- Você me ligou as duas da manhã porque queria andar um pouco? - Dan falou suspirando de raiva

- Eu não queria ligar, me obrigaram, desculpa - Mari falou encolhendo os ombros quando eles começaram a andar, eles andaram em silêncio até o celular emitir outro alerta, ela o pegou enquanto eles estavam perto de um beco e deu que invasores estavam tentando acessar a câmera dela

- Que merda é essa? - Dan falou olhando enquanto elas pararam. Mari não respondeu, ela apertava desesperadamente para proteger, mas não estava indo. Merda! Marda, merda! Eles conseguiram acessar a câmera, o celular dela mudou para dois homens sentados com um computador e uma máscara de esqui, eles apontaram para ela e o coração de Mari martelou pesadamente no peito, até que foi interrompido o contato, ela franziu a testa para o celular e sentiu a sensação de estar sendo observada e o familiar cheiro, e olhou para o fundo do beco observando uma figura andar lá.

Pov

Mari deu um passo para frente, como se estivesse hipnotizada, e então ela estava correndo pelo beco, como se os próprios ventos empurrassem seus calcanhares, parecia ter esquecido da dor em seu ombro.

A jovem se atirou contra o homem, atingindo-o com tanta força que qualquer
outro teria se chocado contra a parede atrás de si.

   Mas ele a puxou para si, os braços a envolveram com força, erguendo-a e as pernas dela envolveram a cintura do sujeito, Richy fez menção de se aproximar, mas Dan o interrompeu, colocando a mão no braço do homem

Mari gargalhava enquanto chorava, e o sujeito apenas a segurava, a cabeça
encapuzada enterrada no pescoço dela. Como se a inspirasse.

— Quem é esse? — perguntou Richy e não parecia saber se corria até Maria e o sujeito ou se corria deles

Dan sorriu sorriu.

— Jake.

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Cap curtinho pra trazer nosso neném de volta ;)
O gente, não me processem por plágio pq eu copiei o reencontro de tog viu KKKKKKKK

As Estrelas Em Seus OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora