— Pode entrar, Cinderela.
O quarto de Lee Jordan era diferente de todos os outros que Harry já havia entrado. Havia um a grande cama redonda no centro — que girava! — um espelho no teto, um banheiro enorme (com uma banheira) e um closet, sem contar todas as paredes, que eram de uma cor vinho, chegando a ser aveludadas. Uma parte do assoalho era coberto por um material macio, que Lee obrigou a Harry andar apenas descalço. Uma grande janela atrás da cama fechava com chave de ouro, dando uma vista completa de um lago e de uma floresta.
Lee pegou os sapatos dos dois e colocou em uma pequena estante ao lado da porta e sorriu para Harry, como se esperasse que ele dissesse alguma coisa. O que Harry iria dizer? Que Lee era a burguesia de Hogwarts e ele o proletariado? Aquela cama, certamente, deveria ser mais cara que um dos órgãos de Harry.
Viu Lee caminhar até uma gaveta, de onde tirou uma vela e colocou perto da sua prateleira de livros. Desligou as luzes de todo o quarto e agora eles eram iluminados apenas pela luz do dia.
— Quer alguma coisa para beber? — perguntou, abrindo um frigobar perto da cama. Estava cheio de pequenas garrafas de vodca, algumas cervejas e umas sobremesas de pote. Lee não perguntou mais do que isso e entregou a Harry uma vodca. — Gosta com limão?
— Melhor do que pura — respondeu Harry, estático. Ele não queria se mexer, por medo de derrubar alguma coisa sujar com os seus dedos cheios de sujeira. Não sabia como era o nível de manha de Lee e não queria descobrir fazendo alguma burrada. — Mas já me acostumei com ela.
— Quando e eu Draco namorávamos, ele me obrigava a tomar pura — Lee sentou-se na cama, encostando-se em um travesseiro. — Em parte eu agradeço por isso, me fez menos viado.
Harry revirou os olhos, mas desejou não ter feito isso. Lee se levantou e segurou seu rosto com as duas mãos. — Você não pode fazer isso dentro do meu quarto, Potter. Você precisa seguir algumas regras.
— Não posso te desrespeitar? — soltou uma risadinha.
— De forma alguma — Lee desceu a mão até a bunda de Harry. — Ou você apanha. Ouvi falar que você gosta de quando batem em você na transa, mas acho que não vai gostar da forma que eu bato.
Harry ficou nervoso. — Quais são as regras?
Lee segurou a mão de Harry e o levou até a cama, sentando ao lado dele e passando o braço por sua cintura. — Essas paredes foram revestidas com algumas camadas protetoras de som. Tudo o que se escuta e se grita aqui, não passa por elas. Regra número, você precisa gemer. Bastante. Quanto mais você gemer, mais eu vou sentir gosto em te foder.
Lee desceu até a coxa de Harry e começou a massagear. — Você não pode pedir pra parar. Quando eu entrar em ti, eu não saio até eu ter gozado e você ter cansado de gritar, ou chorar, dependendo do caso. Isso leva a terceira regra, você não pode gozar antes de mim.
A mão do garoto subiu até o membro de Harry, que já estava duro dentro da calça jeans. Lee começou a passear a mão pelo volume, sentindo onde estava a cabecinha e onde estavam as bolas do menor. — E você sabe o que acontece se gozar antes de mim? Não é o seu rostinho que sofre as consequências, nem a sua boquinha linda... Eu adoro estragar com uma bundinha.
Harry se arrepiou. Aquela conversa estava ficando estranhamente quente e estranha, mas ele continuaria ali. Não importava o quanto Lee era gostoso e estranho ao mesmo tempo, o calor dentro de seu peito falava mais alto. E a raiva crescente por Draco, também. Ele não fazia ideia de onde o loiro deveria estar naquele momento ou se estava procurando por ele. Mas Harry adorava ideia de estar fodendo com alguém que ele não gostava.
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50 tons de Draco Malfoy - DRARRY
FanfictionA família Dursley, cansada da inoportuna presença de seu sobrinho Harry, resolve mandá-lo para a Esplêndida Academia para Jovens Dotados de Hogwarts. O promissor menino se vê obrigado a conviver com a nova ideia de escola e a de socialização, ainda...