— Harry! — Hermione o empurrou, gargalhando. — Quando eu acho que você já foi idiota o suficiente, você me chupa o Simas.
— Quieta! — ele coloca a mão em sua boca e olha para o outro lado da sala, onde Draco está sentado ao lado de algumas garotas. — Eu não quero que o Draco descubra que eu chupei e muito menos que eu... transei duas vezes com Vitório.
— Você transou com Vitório? — a garota jogou a cabeça para trás. — Você pode ser idiota, mas coragem é o que não falta nesse teu rabo. Me diz, Harry, quais as suas inspirações pornô-artísticas para a vida?
Harry revirou os olhos. — Se ele souber sobre Vitório, pode acabar descobrindo o resto da história...
— História?
O menino fechou os olhos, havia dito demais. — Agora, você diz, Harry Potter. Ou esqueceu que eu ganhei a nossa competição? Você tem, melhor, você deve me contar um de seus segredos. E eu exijo que seja esse.
— Você não quer se ver metida nessa história, Hermione.
— Tem relação com a Odebrecht?
— Não.
— Avião do ministro?
— Também não.
— Golpe de estado?
— Definitivamente, não!
— Então eu quero saber — ela se arrumou na cadeira, os cotovelos tocando nas coxas, o queixo encostado nas palmas das mãos e os olhos praticamente sorrindo para Harry Potter. — Vamos lá, pequeno Harry. Ou você quer pagar a prenda.
Harry olhou para Draco, ainda rindo e sorrindo com as garotas.
— Você não pode me forçar a fazer... que se foda! — levantou-se, puxou Hermione para uma classe mais longe do namorado e sentou-se ao lado da janela, onde tinha vista de privilégio do campo de treinamento dos garotos, a maioria do terceiro ano, soados, vestidos de calção e gritando palavrões que deixavam qualquer um excitado. — Eu tenho duas coisas para te dizer Hermione. A má e a péssima, qual delas você quer saber primeiro?
A garota olhou para ele, pensando nas probabilidades de uma dessas coisas envolver ela. Olhou para os olhos de Harry, tentou encontrar uma resposta pela forma que ele mexia os dedos, balançava as pernas e parecia levemente nervoso. — A péssima.
— Dumbledore descobriu que Draco traz maconha para dentro da escola e me colocou como guardião de uma chave dourada, que guarda as drogas de Draco. Se eu contar a ele sobre, se eu mencionar onde escondi essa caixa, ele está expulso da escola. Se Draco conseguir mais drogas, está expulso. Se eu contar para alguém sobre essa caixa, ele e eu somos expulsos e como eu estou te contando agora, você pode ser expulsa também.
— Porra, Harry. Você não deveria ter me contado — ela jogou-se no apoio da cadeira. — Quero mais, continua!
Checada em Draco, olhadinha nos meninos soados. — Se alguma coisa acontecer comigo, qualquer merda que eu fazer, qualquer merda que alguém faça comigo e acabe refletindo na escola, estou fora também.
— Ultimato?
— Ultimato.
— Mas então o que ele quer que você faça? Se não contar para Draco, não falar para ninguém e não se meter em merda? Ele sabe que é meio impossível para ti não encontrar merdas, não sabe?
Suspirou fundo, encostando-se na garota e olhando para o lado de fora, agora não para os meninos, mas para as várias árvores que compunham a floresta da Escola que todos estavam terminantemente proibidos de entrar. — Aí é que está. Draco preciso refletir sozinho, aprender sozinho e perceber sozinho que o que ele traz para cá, é errado. Se ele se desculpar, estamos livres da expulsão.
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50 tons de Draco Malfoy - DRARRY
FanficA família Dursley, cansada da inoportuna presença de seu sobrinho Harry, resolve mandá-lo para a Esplêndida Academia para Jovens Dotados de Hogwarts. O promissor menino se vê obrigado a conviver com a nova ideia de escola e a de socialização, ainda...