7 - Midnight confessions of girl in crisis

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Harry se jogou na cadeira, a cabeça pendendo para trás, o rosto uma mancha de suor e sujeira, enquanto a galera ao seu redor gritava de emoção. Sua cabeça não estava preparada para tudo aquilo, muito menos para Marvin, que agora lhe observava com um grande sorriso no rosto depois do que Harry havia feito.

Hermione se aproximou da pequena mesa redonda onde eles estavam sentados e olhou diretamente para o último copo de Harry. — Pois é, Rony, parece que você perdeu o título de Rei da Porra Louca.

Rony, que estava de pé ali ao lado, levantou as sobrancelhas para Harry e logo depois para Hermione. — Sorte de principiante, Harry. Quero ver agora você me ganhar como Rei do Pau Duro.

Todos olharam para o ruivo com incerteza, enquanto ele parecia levemente envergonhado. — Eu estava brincando — disfarçou, enquanto bebia um grande gole de sua bebida.

Harry não precisou se preocupar com o que Rony havia dito. Se tinha uma coisa que ele tinha certeza, era de que Rony era heterossexual. Entretanto, o estranho Marvin não tirava os olhos do moreno, enquanto bebia delicadamente sua tequila. Marvin era o "Deus" escolhido por aquele clã de seus amigos e a pessoa de quem ele havia fugido após Luna pegar seu sangue.

Mesmo não tendo aceitado a proposta do "clã", o homem ainda o seguia. Homem, uma vez que ele era o mais velho dali e, pelo que diziam as más línguas, o novo professor contratado da instituição. Harry não poderia negar que o jovem, perto da casa dos vinte e cinco, era tudo que alguém iria querer em um rapaz; forte, alto, os cabelos longos caindo até os ombros, os olhos negros — mas brilhantes — e aqueles lábios finos e "suculentos".

Mas não poderia se deixar levar pelo desejo. Se fossem verdadeiros os boatos, Harry iria se encrencar e voltar para a casa de seus tios caso fosse expulso por adultério com o professor. Assim também Marvin, como um profissional da educação que estaria sendo acusado de pedofilia.

Harry sorriu para si mesmo. Aquela ideia até que o agradava. Quando bebeu o último gole de sua água mineral (uma tentativa de tirar aquele gosto horrível de bebida de sua goela), sua cabeça pareceu explodir em pedaços, enquanto seus olhos começavam a ficar levemente turvos.

— Hermione? — Harry questionou, segurando-se nas costas de uma das cadeiras. — O efeito dessa Porra Louca é rápido, assim?

Hermione, que não conseguia tirar os olhos de um mulherengo Rony do outro lado do bar, voltou sua atenção para Harry. A garota abriu os lábios em um grito de surpresa quando viu o estado do amigo.

— Caralho, Harry — disse ela —, você está parecendo uma melancia arregaçada por um cavalo. Ela levantou-se de seu lugar e caminhou até o garoto. — Vamos sair para tomar um ar.

Harry, com ajuda de Hermione, caminhou até a saída do Barril Furado, passando por um Rony quase bêbado e uma Luna Lovegood pagando boquete para o barman atrás do balcão.

O ar fresco não fez o efeito que Harry esperava, mas deixou sua respiração mais calma. Sua cabeça ainda era o encontro de rochas em eclosão, sob a explosão do sol em um forno elétrico em 200 graus. Não conseguia aguentar o calor que vinha de baixo para cima.

Hermione tocou em sua testa. — Para de viadice, você está gelado, Harry — disse ela, colocando-o sentado em um daqueles bancos de madeira em frente a um grande arbusto, onde estavam escondidos de qualquer pessoa que entrasse ou saísse do Barril Furado.

— O efeito da Porra Louca varia de pessoa para pessoa — começou Hermione. — Eu, por exemplo, quando tomei senti, realmente, o gosto da porra do meu ex-namorado, quente e grossa na minha boca. Foi horrível. Não por ser porra, mas por me lembrar meu ex. E aquele desgraçado tinha uma rola tão grande, mas tão grande que...

50 tons de Draco Malfoy - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora