46: Squad Goals

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— Senhorita Granger — a professora Minerva, de pé em frente a uma Hermione sangrando, disse. — Senhorita Granger?

Rony, impaciente, afastou a professora e se ajoelhou em frente à namorada. — Mione? Mione?

Ele balançou seus ombros e sua cabeça, mas a garota parecia ainda não estar 100% acordada. A enfermeira loira estava ali perto, cuidando de Dino Thomas, que também sangrava. A preocupação de Minerva, no entanto, estava depositada em Hermione.

— Ela bateu com força no chão, sabe? — disse a enfermeira. — Essas paredes velhas são tão duras e pesadas, vocês não acham? Eu acho. Mas, naquela época, eram moda essas paredes tijoladas e empedradas.

— Como está ele? — interrompeu Minha Erva. Rony queria uma erva, como queria.

— Melhor que ela — a enfermeira olhou de longe para a garota, rindo e caçoando dela internamente. — Ele só bateu a cabeça, nada muito grave. Não vai precisar de ponto, apenas lavar a ferida e esperar que ela feche. Granger, pelo contrário, bom, terá que encontrar a enfermeira chefe.

— Nem fodendo! — gritou Hermione, abrindo os olhos. Rony abriu um sorriso. — Aquela mulher não toca em mim, nem tu, abusada. Preciso encontrar Harry.

— Receio que você não poderá sair do castelo, Granger — disse Minerva. — Ainda não está recuperada e seguro que você não tem autorização alguma para encontrar Harry.

— Harry deve estar mal.

— Ele está com seus pais?

— Pais? Aquilo não são pais. Pais porra nenhuma. Banana no cu que eles são pais de Harry. São idiotas, isso sim. Só sabem atazanar as pessoas. Coitado do Harry. Precisa dos seus amigos.

— Você e Ronald Weasley? — a professora tentou não transparecer uma risada sarcástica, mas não conseguiu. O ruivo e Hermione olharam de canto para ela, com nojo.

Hermione tentou levantar-se, mas sua cabeça a puxou para baixo novamente. Não tinha condições de andar por aí com aquela ferida. Andar por aí sem saber para onde andar, na real. A enfermeira pediu ajuda do próprio Dino Thomas para levantar a garota e leva-la para a enfermaria. Hermione, antes, porém, pediu que Rony se aproximasse e sussurrou em seu ouvido.

— Fale com a Luna sobre o "Hugo".

— Hugo? Quem é Hugo?

Hermione revirou os olhos.

— Só faz isso. Depois vai procurar por Córmaco e peça para ele vir falar comigo na enfermaria. Sozinho, de preferência.

Dino levou Hermione e Rony seguiu o caminho contrário. Do lado de fora, já estava começando a anoitecer e Harry já estava fora por três horas. Logo depois do carro desaparecer, Hermione correu com tanta raiva para cima do diretor que a garota não o viu desviar e caiu de cara no chão, empurrando Dino, que bateu a cabeça na parede e caiu. Foi hilário. Se não tivesse sido trágico.

O caminho para fora da escola estava limpo, então se Hermione estava planejando alguma coisa, aquela noite era a sua oportunidade. Dumbledore estava tão atucanado com o que havia acontecido, que havia se esquecido de fechar a escola. Que escola era essa que não havia seguranças?

— Ronyquito — disse uma voz enfadonha às suas costas.

Rony suspirou antes de virar-se para Lilá Brown. A garota estava vestida apenas com uma saia longa e um sutiã, com o resto de suas roupas no braço. Ela parecia estar saindo do prédio da administração. Não havia ninguém atrás dela.

— Lilá — disse ele. — Faz tempo.

— Uns bons meses — ela se aproximou, colocando uma das mechas do cabelo atrás da orelha. — Ou soube do negócio, sobre Harry. Menos um amigo na escola.

50 tons de Draco Malfoy - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora