2: The bedroom is my favotire place

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— A diferença entre o quarto "singular" e o quarto "plural" é de que, no quarto plural você convive com as meias sujas de porra de seu colega de quarto – comentou Rony, enquanto ele e o novato Harry entravam no terceiro prédio da escola, os dormitórios.

Harry, desde que havia saído das Cadeiras Obscuras, não havia prestado muito atenção no que Rony havia dito, se preocupava em decorar onde cada sala e cada prédio da escola ficava, para que não se perdesse em seu primeiro dia. E, além do mais, Rony não conseguia dizer uma frase sem que falasse alguma bobagem junto. Desde as Cadeiras Absurdas até os dormitórios masculino já tinha escutado algo como "pego fácil" "não sabe pagar um boquete bom" e "a aí, filho da puta, quando vai devolver o meu dinheiro?". E Harry simplesmente não estava acostumado com aquilo.

— O sistema dos dormitórios é simples: se você é novato, vai dividir um quarto. Se você é um veterano educado, vai ganhar um quarto somente para você durante todo o ano. Se você for um veterano malcriado, vai dividir quarto com um novato. Entendeu? Simples, né? Geralmente é assim que os veteranos conseguem tantas garotas, eles sempre dividem quartos com novatas.

Harry estranhou: — Mas os quartos não têm uma classificação, tipo, feminino e masculino?

— Sim, eles têm. Mas os veteranos gostam de fugir durante a noite para o dormitório feminino. Sabe como é, é preferível que vinte garotas escutem você fazendo sexo do que vinte homens – Rony soltou uma risadinha, mas logo parou. — Ah, claro, desculpe. Você iria preferir vinte homens, não iria?

Harry revirou os olhos, mas logo depois soltou uma risada.

— Bem, eu te deixo aqui, novato – disse Rony, batendo em suas costas. — Foi um prazer te conhecer. Talvez a gente se encontre em algumas classes, legal né? Talvez não. Procure pelo dormitório que esteja com uma vaga sobrando e ele é seu, mas não coloque suas coisas no armário ainda, você pode ser expulso depois da Minha Erva McGonagall ver teu histórico.

— Okay, mas... como faço para entrar no quarto sem chave?

— Tente a sorte de encontrar um companheiro de quarto que não esteja dormindo ou fodendo. Vai ser difícil, mas boa sorte!

Rony Weasley desapareceu na multidão que se tornou o corredor dos dormitórios depois que o sinal para o próximo período bateu. Harry olhou para o relógio e percebeu que já eram quase duas e meias e que precisava encontrar a vice-diretora às três na sua sala.

Saiu em busca de um quarto.

Caminhou por entre várias portas, alguns corredores e alguns jovens que aparente pareciam bêbados. Todos os quartos dos dois primeiros corredores estavam ocupados – deveria ter alguma coisa relacionado a saída de emergência, uma vez que os outros quartos não tinham uma tão próxima – ou previamente ocupados para futuros alunos. Harry soltou um "merda baixinho". Não importava com quem iria dormir, mas se houvesse um incêndio? Não queria morrer queimado.

Dobrou no último corredor. Um dos lados dele tinha luz, o outro estava completamente apagado e parecia perigoso, uma vez que havia um louco de chapéu com uma navalha em sua mão. Harry balançou a cabeça.

Dobrou no lado com luz, mas um garoto três vezes maior que ele o parou.

— Sem mais quartos, piranha – disse ele, com um sorriso malicioso. — Por que não vai enfrentar a navalha lá na frente?

Harry olhou para o lado escuro. Era a sua última escolha. Afastou-se do gigante e andou em passos lentos até chegar no garoto da navalha. Quando olhou bem em seu rosto, percebeu que não passava de um aluno do primeiro ano que descascava uma maçã.

— E aí – disse o menino da navalha. — Novato? Eu também sou. Simas Finnigan, tudo bem?

Harry concordou com a cabeça, mas não respondeu nada. Olhou para as duas portas que haviam, uma delas estava sem as plaquinhas de vagas, a outra indicava que havia sobrado uma cama.

50 tons de Draco Malfoy - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora