DOCE DESTINO

CAPÍTULO 03

LEMBRANDOQUEAOBRAESTÁREGISTRADA

Plagio é crime não caia nessa!

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

"Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena - detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa"

Desejo que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes. E quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar. E se tudo isso acontecer, não tenho mais nada á desejar. - Victor Hugo.

Escuto a porta se abrir sorrateiramente e permaneço com meus olhos fechados. A cama do quarto de hospedes da casa dos Moltiel é incrível. Tão macia, aconchegante, o cobertor é felpudo e macio. Meu pensamento é levado até minha casa em Cercedilla e meu peito logo se infla de saudades.

- Maya vamos acordar? -Lola pergunta com animo, e eu? Eu afundo mais minha cabeça entre os travesseiros. - Eu sei que você está acordada mocinha. -não resisto à sua maneira de falar e acabo rindo.

Em um movimento rápido ela se deita do meu lado. - Vemos-me de um pouco do seu cobertor. -o ar estava frio. Levanto meu braço dando o espaço necessário.

- Dormiu bem? -falo pela primeira vez.

- Até que sim. Quero conversar sério com você. -me sento ficando com minhas costas retas na cabeceira.

- Eu sei que estou abusando da hospitalidade de seus pais, por favor, me perdoe. -fico totalmente sem graça. Já faz quatro dias que estou atrapalhando. -penso.

- Deixe de ser tola. Não é nada disso, só que estamos preocupados com você. Não imagino como tenha sido perder sua avó, eu sei que está doendo. -ela caricia minha mão. - Mas você está viva minha amiga e tem a vida inteira pela frente. Hoje é o último dia para fazermos a matricula na universidade. Vamos levantar ir até a Guilhermo e depois vamos passear vou te levar conhecer Madrid! -ela bate as mãos animada. -ela tinha razão.

- Desculpe ter ficado trancada aqui, desde quando cheguei. Eu só...

- Não precisa se justificar, só queremos vê-la feliz.

- Obrigada por tudo Lola, você e sua família estão sendo maravilhosos comigo. Eu nem sei como retribuir tudo.

- Eu sei como. -ela pisca um olho. - Você tem vintes minutos para se arrumar e descer. -se levanta e sai saltitando até a porta. -ela sempre saltitava.

Tomo um banho rápido e me visto. Meus trajes sempre se resumiam em: leggings, blusas, botas e cardigans.

- Bom dia. -falo para todos que estão sentados ao redor da mesa do almoço. - Ou melhor, boa tarde. -tenho certeza que estou corada.

- Boa tarde querida você está linda hoje.

- Obrigada senhora Montiel. -ela responde com um sorriso.

- Lola minha filha vou emprestar o carro para vocês duas irem à universidade. Estou um tanto indisposta hoje. Depois leve a Maya passear, mas pelo amor de Deus tome cuidado. -ela se vira para mim. - Lola é meio barbeira na maioria das vezes querida.

- Mãe! -minha amiga a repreende e nós rimos. - Papai não vai almoçar hoje? -ela pergunta.

- Não minha filha, tem alguém da diretoria na empresa. Hoje ele vai almoçar por lá mesmo.

Nossa refeição é tranquila conversamos trivialidades e me sinto realmente bem, me sinto leve.

Lola é um pouco barbeira. -tenho que confessar. Madrid é linda pelo pouquíssimo que conheci. Nossa casa era perto da cidade universitária. O bairro é muito agradável. Sugeri a Lola que começamos nossa busca pelo meu apartamento por aqui.