Capítulo 13

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LEMBRANDO QUE A OBRA ESTÁ REGISTRADA!!

NÃO REVISADO!!

Plagio é crime não caia nessa!

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

"Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena - detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa"


A má notícia é que o tempo voa. A boa notícia é que você é o piloto. - Michael Altshuler

Nunca imaginei que um dia estaria em um avião particular a caminho de Reykjavík. –eu sequer sei pronunciar direito.

Javier estava eufórico, sempre falando às maravilhas que a Islândia poderia nos proporcionar.

Nunca havia andado de avião em toda minha singela vida, tenho que confessar que estou apavorada. –passar quase sete horas dentro de um lugar fechado á mais de onze mil metros do chão não é para qualquer um.

Minhas mãos estavam geladas e soadas. Um grande vazio incomodava meu estomago. Meu namorado cochilava tranquilamente em uma poltrona a meu lado, ele preferiu fretar um vôo, com medo de olhares curiosos para sua direção.

Infelizmente nossa forma física é primeira coisa que chama a atenção quando entramos em um lugar, ou quando passeamos pela rua. Não importa se você é alto de mais, gordo de mais, magro de mais... Sempre alguém vai te olhar torto ou com pena.

Sempre sofri por pesar mais do que deveria, comprar uma roupa era um sofrimento. –é horrível querer uma roupa da moda, entrar em uma loja e não ter o seu número. –Por diversas vezes entrava em um provador, quando saia falava que não havia gostado da roupa para a vendedora. –jamais fala a verdade: que não cabia.

Fui uma tola quando pensei que provocar vômitos acabaria com meu tormento. Foi então com um tratamento adequado que consegui me amar de verdade, não importa sua condição física e sim o que você é por dentro. –infelizmente conhecer Catalina despertou em mim pesadelos que eu achava que estavam enterrados em meu peito.

Morro de vergonha quando estou em uma situação íntima com Javier, eu sei que um dia teremos que dar o próximo passo depois de nossos amassos. –mas como será?

- Senhorita Balvanera, poderia apesar os cintos? Estaremos pousando em breve. – a aeromoça tirou-me dos pensamentos insanos.

- Claro. –sorri de volta. – Javier estava sentado na sua poltrona, seu cinto havia ficado preso durante todo o percurso. Sua cadeira de rodas estava próxima.

- A senhorita precisa de algo? –falou educada.

- Por hora não, em quanto tempo estaremos no chão? –meu timbre saiu mais apavorado que deveria.

- Acredito que dentro de dez minutos. Tem certeza que está bem? –ela parecia preocupada.

- Tenho sim, vou acordar Javier.

- Estarei em minha poltrona. – ela se senta um pouco a frente.

- Javier? –repouso minha mãe em seus braços. –ele resmunga algo. – Javieeer? –um sorriso nasce em seus lábios. – Hum eu sei que já acordou... –faço cócegas em suas costelas.

- Já acordei! –riu de sua expressão.

- Já estamos chegando.

- Graças a Deus estou cansado de ficar sentado... –Javier é um homem de humor negro. –mostro minha língua debochando dele. – Está cansada?

DOCE DESTINOOnde histórias criam vida. Descubra agora