DOCE DESTINO

CAPÍTULO 30

LEMBRANDO QUE A OBRA ESTÁ REGISTRADA!

Plagio é crime não caia nessa!

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

"Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena - detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa"

Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez. -William Shakespeare

Juan sai da sala sem graça, em todos os procedimentos antes da anestesia o próprio medico pergunta novamente para o paciente se o mesmo tem qualquer tipo de alergia. Um pensamento me assusta, Juan não faria isso de proposito ou faria? Ele sempre foi um bom homem, mas suas atitudes de ciúmes antes da sua viagem haviam me deixado assustada. Minha sogra me tira do transe.

- Maya querida poderia me explicar o que é um choque anafilático mesmo?

-  Quando exposto a um remédio, alimento qualquer coisa que tenha alergia a pessoa pode ficar com inchaço nas vias aéreas e parar de respirar, e/ou ter uma queda abrupta na pressão arterial, a queda da pressão foi o que provavelmente aconteceu com Ravier levando a parada cardíaca. 

- Acha que ele pode morrer?

- Pode,  alguma complicação pode surgir, mas ele esta em como induzido justamente para seu organismo descansar, como ele já estava no hospital no mesmo instante recebeu a ajuda necessária, vamos confiar e ter fé que tudo ficará bem.  

A noite se arrastou as horas não passavam e não conseguimos pregar o olho, não contamos para nossos amigos e nem para Evamaria o que havia acontecido, decidimos não contaríamos até ele apesentar uma melhora.

 Folheio o livro que Ravier havia me dado para passar o tempo e a carta que ele deixou escrita cai em meu colo. Sei que ele me pediu para lê-la somente se o pior acontecesse, mas estava ansiosa para entender o que havia acontecido no passado. Decido que vou ler, mas sou interrompida pela vibração do meu celular. Vejo pelo identificador que é Juan, me assusto poderia se tratar de Ravier. 

- Oi Juan, aconteceu alguma coisa?

- Não Maya só queria conversar, estou na lanchonete do setor azul. Poderia me encontrar aqui? -Olho e vejo que Soledad acabou de pegar no sono. 

- 5 Minutos estou ai. -me levanto e não faço barulho e saio do quarto, minutos depois vejo Juan sentado em uma das mesas acenando.

- Oi Juan. -me sento.

- Maya como está?

- Chateada, preocupada, com raiva... -vejo seu desconforto. 

- Gostaria de pedir desculpas, esses últimos messes eu tenho sentido sua falta. Fui um babaca, não deveria ter mentido em relação aos meus pais, mas a minha historia com eles é maior que tudo. Também fiquei apavorado com a ideia de você me deixar, não podia perder mais ninguém. Eu sei que você nunca me amou da maneira que eu amei, e está tudo bem se você ainda me quiser estou aqui.

- Juan agora não é hora de fala sobre isso... Como espera ficar comigo se nem seus pais eu conheço e pelo jeito nunca iria conhecer. 

- Eles tem os motivos deles. -ele confirma

- Olha não importa, Juan sou grata a tudo o que você me fez, como ajudou minha avó, das oportunidades que você deu deu de tudo, mas eu não quero me relacionar amorosamente com você. Não posso mentir para você, eu não posso mentir para mim mesma... ninguém merece vive de migalhas Juan.

- É por causa de Ravier não é? 

- Não é por ele é por mim e por você. Eu não sinto o que você sente, eu nunca senti Juan eu juro por Deus que eu queria e como eu queria, mas eu não posso te amar como merece entende?