DOCE DESTINO

Capitulo 10

LEMBRANDO QUE A OBRA ESTÁ REGISTRADA!!

NÃO REVISADO!!

Plagio é crime não caia nessa!

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

"Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena - detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa"

Eu não sei senão amar-te, Nasci para te querer. Ó quem me dera beijar-te, E beijar-te até morrer. - Fernando Pessoa

- Maya, já me envolvi com muitas mulheres em minha vida, não posso negar. Eu sei o que é estar apaixonado e mesmo sendo recente eu sei que é diferente, então... -respiro fundo. - Namora comigo? -fiquei estática por um momento.

- Em então? -Javier me olhava fervoroso.

- Sim! -ele me olha com felicidades, a mesma que se vai quando termino minha frase. - Tenho algumas condições.

- Quais? -sua mão acaricia a minha.

- Acho melhor eu me mudar, também não vou mais trabalhar aqui. -ele rola os olhos.

- Não entendo...

- Eu gosto de ficar com você... -me encolho com vergonha. - Não quero ser paga por isso. Também não é certo eu morar aqui, com você. -ele sorri.

- Você vive a me surpreender Maya, confesso que gosto de sua ingenuidade. Mas não vamos dormir juntos se você não quiser, na verdade isso nem me passou pela cabeça. -fico sem jeito. - Não que eu não tenha vontade, eu te desejo ardentemente, mas vamos dar um passo de cada vez. Isso é novo para mim também meu amor. -confesso que estremeço com o meu amor. - Não pense em seu trabalho, mas você receberá pelo menos até minha mãe voltar.

- Não sei se isso é certo.

- Por que não seria? -da os ombros.

- Eu não sei, as pessoas podem pensar que sou uma interesseira...

- Ei? -olho para ele. -Eu sei que você não é e isso importa.

- E sua mãe?

- Ela já sabe, ficou muito feliz se você quer saber. -então sorrio.

- Eu gosto de você. -meu rosto queima.

- Não mais que eu minha Maya. -ele se aproxima e beija meu lábio. - Vamos? Reservei um bom restaurante para nossa comemoração. -me levanto.

- E como o senhor sabia que eu diria sim? -em seu rosto nasce um sorriso um tanto maroto.

- Um homem pode sonhar, não pode? -rimos.

Javier conhece a historia de Madrid como a palme de sua mão. Fala com alegria da sua cidade natal. Ele me conta que o restaurante que vamos jantar é o mais antigo do mundo, o El Botín funciona desde 1725. Fico encantada antes mesmo de chegar até lá.

Assim que paramos na porta, minhas suspeitas estavam certas, o lugar é extremamente lindo. Sua fachada é um misto de tijolinhos a vista com grandes portas de madeira caramelo. O andar térreo é todo feito por pedras, quase não existem janelas. As mesas são praticamente uma colada na outra. Javier contou que o segundo andar é um tanto mais moderno. Suas paredes são de azulejos e o ambiente é mais claro. -por sua condição momentânea ficamos no térreo, mas com uma promessa de voltar e conhecer o segundo andar.

Uma banda tocava um mambo antigo, estávamos sentados próximos. Nosso jantar foi regado de muitas caricias e conversas ao pé do ouvido. -o que me deixou mais apaixonada. Ele sabia ser um perfeito cavalheiro. Só tenho medo que essa felicidade se vá, como tudo em minha vida.