Capítulo 17

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LEMBRANDO QUE A OBRA ESTÁ REGISTRADA

Plagio é crime não caia nessa!

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

"Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena - detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa"


Recria tua vida, sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça. - Cora Carolina

- Como muitos sabem eu e Catalina temos uma história antiga, nos envolvemos com outras pessoas, mas no fim nosso amor falou mais alto. Catalina e eu estamos noivos e iremos nos casar em breve. -O burburinho de felicitações logo começam, e eu corri o mais rápido que consegui. -Só queria fugir dali e foi o que fiz.

Subi as escadas correndo o mais rápido que pude, sem me importar o que as pessoas diriam. Eu só precisa fugir dali, por sorte Lola havia sido convidada para festa, ela poderia me ajudar. –como previ ela correu atrás de mim. Tinha acabado de chegar, bem a tempo de ver tudo.

- Maya me espere! –ouvi seu grito abafado, sua suplica não foi necessária para me fazer parar.

Assim que entrei em meu quarto peguei minha mala no closet e comecei a jogar tudo dentro, não ousei a permitir-me pensar. –eu sabia que não conseguiria ser forte se me abatesse. Segundos depois minha amiga entra e se junta a mim, sem dizer nada ela começa a pegar algumas peças do cabide.

- Maya eu não sei o que aconteceu com Javier, mas espere não faça nenhuma loucura. –Soledad pede assim que entra.

- O que aconteceu é que seu filho é um bastardo mesquinho. Viu em mim uma oportunidade para se distrair! O que aconteceu foi que ele se cansou de brincar com a caipira aqui! –cuspo as palavras. –ela me olha com tristeza e se aproxima. Puxa-me para um abraço, nessa hora as lagrimas rolam pelo meu rosto. – Fique calma eu vou resolver isso minha querida, com toda certeza é mais uma das trapaças daquela dissimulada.

- Eu não quero. –sussurro. – Só quero ir sair dessa casa, me esquecer dele e de tudo. –ela parece entender meu pedido.

- Não vou deixá-la sozinha nesta cidade. –diz firme.

- Ela não estará sozinha. Ela estará comigo e minha família. –Lola completa. Soledad respira fundo derrotada.

- Tudo bem amanhã vamos resolver esta situação.

- Não Soledad, obrigada por tudo, mas não existe nada para ser esclarecido. Eu entendi bem o que acabou de acontecer. Não quero nada não precisa me pagar pelo tempo trabalhado, também não quero bolsa de estudo nenhuma. –termino de fechar o zíper da grande mala.

- Maya. –minha ex-sogra pega minhas mãos. –Me perdoe tudo o que meu filho a fez passar, eu não sei o que aconteceu, mas tenho certeza que vou descobrir. Você ganhou a bolsa de estudos antes de tudo isso acontecer, é mérito teu. Você trabalhou e receberá por isso, o dinheiro será transferido para sua conta amanhã mesmo. E não desista dos seus sonhos, lembre-se de sua avó. –ela se vira para minha amiga. –Lola cuide dela, por favor. Amanhã ligo para saber com vocês estão se possíveis as encontrarei.

Tudo foi rápido, preferi sair pela porta dos fundos, mas para ir até a cozinha precisava passar pela sala. Respirei fundo fiz cara de paisagem e desci, Lola me ajudava com uma das malas. –sequer me certifiquei se realmente levei tudo.

Assim que cheguei ao final das escadas Catalina caminhou sorridente até mim, Javier vinha logo atrás sobre sua cadeira de rodas.

- Vejam só se não é gorda humilhada. –gargalha. – Isso tudo foi pelo prato de macarronada que você gentilmente jogou em mim queridinha. Espero que faça uma viagem para sua cidadezinha nojenta sem volta –fala com desdém. – Se bem que volte mais vezes, será um prazer humilhá-la novamente. –sorri.

DOCE DESTINOOnde histórias criam vida. Descubra agora