CAPÍTULO 07

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LEMBRANDO QUE A OBRA ESTÁ REGISTRADA

NÃO REVISADO!!

Plagio é crime não caia nessa!

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

"Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena - detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa"


A distância entre a amizade e o amor pode ser a distância de um beijo. -Desconhecido.

- Catalina, já eu não posso dizer o mesmo. - Agora nosso almoço realmente iria por água a baixo.

Ficamos alguns instantes em silencio, a verdade é que eu não sabia o que fazer muito menos o que dizer. A megera loira resolve quebrar o silêncio.

- Javier meu amor, o que a pobre moçinha que o acompanha pensará de mim? -ela me olha. - Se bem que a opinião dessa baranga não mudará em nada minha maravilhosa vida. -volta a olhar para ele. - Não vai me convidar para o almoço?

- Jamais volte a falar assim sobre Maya. -seu rosto estava vermelho. - Ou você sai por bem e agora, ou chamo a segurança. Vamos combinar Catalina um escândalo não será bem vindo em sua carreira. - diz frio e eu fico sem reação.

- Javier, Javier quem te conheça que te compre meu amor. Nós dois sabemos que você não é capaz de me expulsar de vez da sua vida, meu querido. O que me surpreende é você defendendo esta gorda, que eu saiba você gosta de mulheres como eu... -ela gargalha.

- Calhe sua maldita boca Catalina, eu juro por tudo que é mais sagrado eu mesmo dou um jeito de me levantar e acabo com sua raça! -sua raiva é palpável.

Ela sorri e se vira para mim novamente. - Maya seu nome? -antes mesmo de eu responder Javier se intromete.

- Catalina.eu.não.estou.brincando! -fala pausadamente, vejo sua mão apertando o punho da loira aguada.

- Você está me machucando Javi. -ela olha ao redor, imagino que preocupada se alguém está vendo. Javi? Qual é... -penso.

Nesse instante o maître chega, ele empurra um carinho com nossos pratos em cima.

- Senhores? -diz gentilmente. - A senhorita acompanha? -ele pergunta para o projeto de modelo a minha frente.

Tomando as rédeas da situação me levanto.

- Ela irá almoçar sim senhor. Eu mesma farei questão se servir a ilustre moça. -Javier e olha com raiva. -me levanto e ela sorri.

- Graças a Deus a gorda se colocou em seu lugar... -ela se senta colocando um guardanapo de pano sobre o colo. - Meu amor tenho tanto a lhe contar, Milão está...

Percebo que Javier começa esbravejar então faço um discreto sinal para ele se calar e assim ele faz.

- Macarronada senhorita?

- Por favor. -responde com nojo.

- Me permite. -olho para o garçom pegando o prato.

Em um movimento rápido viro o prato todo na cabeça da cadela a minha frente. - Uma pena ter pouco molho. -Javier gargalha alto.

- Sua vadia louca! -diz com os braços levantados, tirando o prato da cabeça.

- Isso é para você aprender a ficar longe dele, e nunca mais se atrever a me humilhar novamente. Eu te garanto que na próxima vez não serei tão gentil contigo. -me viro para sair e logo Javier está atrás de mim. Paramos em algo que se parece um caixa, em instantes ele paga a conta e logo depois estamos fora do restaurante. Sinto sua mão tocando a minha discretamente. -estou me tremendo toda.

DOCE DESTINOOnde histórias criam vida. Descubra agora