CAPÍTULO 06

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LEMBRANDO QUE A OBRA ESTÁ REGISTRADA

Plagio é crime não caia nessa!

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

"Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena - detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa"



A amizade sempre termina em amor, mas amor em amizade -nunca. - Charles Caleb Colton


Sua expressão foi de tensa á tranquila no exato momento em que aceitei sua amizade.

- Farei o possível para ser um bom amigo. -diz confiante.

- Você tem amigos Javier? -volta á ficar tenso.

- Bem... Não muitos, fiz alguns na faculdade. Mas eram por conveniência. O único amigo de verdade que tenho é o Alejandro, somos amigos desde á época do colégio.

- E por que ele não frequenta a sua casa?

- Como você pode perceber minha ignorância aumentou muito depois que fiquei aleijando. -diz com naturalidade.

- Que bom que você tem consciência disto. -ele ri. - Mas não fale essa palavra, soa estranho. -coço minha nuca.

- Mas não é a verdade? -sua expressão é de inquietude.

- Só não fale desse jeito perto de mim, ok?

- Em nome da nossa amizade eu farei o possível. -fala com graça e caímos na gargalhada.

- Você quer conhecer minha amiga Lola? Poderíamos marcar de sair e ai você chama o Alejandro, o que acha?

- Não gosto de sair. -faço uma fusquinha para ele. - Mas podemos marcar alguma coisa aqui em casa sábado à noite.

- Seria perfeito! -ele sorri.

- Já tomou seu desjejum Maya? -toda vez que meu nome sai de sua boca, um frio diferente percorre minha espinha.

- Ainda não e o senhor?

- Não me chame de senhor, ou serei obrigado a chamá-la de senhorita, e tenho que confessar que gosto mais de chamá-la Maya. -minhas bochechas ardem. - Vamos tomar café?

- Vamos. -me levanto e me posiciono atrás de sua cadeira á empurrando.

- Não precisa, ela é elétrica. -ele olha para trás.

- Eu sei, mas quero levá-lo pode ser? -ele concorda e partimos em direção á casa. O caminho pela grama é um pouco difícil, mas me esforço. Logo estamos na sala de jantar em nossos lugares. - Gostou do passeio?

- Muito você dirige muito bem. -diz sério.

- Isso é porque você não me viu dirigindo o ratón.

- Ratón? -me olha com um ar divertido.

- É o fusca de Pepe amigo de minha avó. -ele leva uma de suas mãos em seu queixo. -seu dedo indicador esfrega o mesmo.

- Quem em sã consciência coloca o nome de um fusca de ratón?

- Oras o fusca se parece com um rato.

- E você o dirigia em sua cidade?

- Quando era preciso sim, a última vez foi quando vim para cá fazer o vestibular. -ele me olha horrorizado.

- Você veio para Madrid em um fusca? Só pode ser louca.

- Qual o problema? Sinto lhe informar senhor Valdéz, mas nem todos têm uma BMW na garagem como o senhor. -olho com desdém.

DOCE DESTINOOnde histórias criam vida. Descubra agora