LEMBRANDO QUE A OBRA ESTÁ REGISTRADA
Plagio é crime não caia nessa!
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
"Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena - detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa"
Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar. - Dalai Lama.
- Está com sono? -tínhamos acabado de jantar e nos retiramos. Nosso quarto era o único localizado no andar térreo. Segundo Evamaria poderíamos fazer qualquer barulho que não incomodaríamos ninguém. -essa mulher era uma tarada!
- Não Javier. -sorrio. - Estou cansada, mas não com sono. -ele ri.
- Interessante. -ele acariciava seu maxilar, seu indicador estava sobre seu queixo e o dedão próximo a bochecha.
- O que? -terminava de arrumar nossa cama.
- Nada... -ele olha como se algo engraçado estivesse acontecendo. Acabo rindo junto.
- Precisa de ajuda no banho? -nossos olhos se encontram por um instante, em seu rosto um misto de mistério e desejo.
- Seria bom... -diz sorrateiramente.
- Não esse tipo de ajuda. -jogo um travesseiro nele. Sua gargalhada invade todo o quarto, sinto-me completa como a muito não sentia. - Vai tomar seu banho logo.
- Vou correndo.
- Tonto!
Não demora muito Javier já está deitado ao meu lado.
- Gostou de minha avó? -pergunta ele se ajeitando.
- Muito. -confesso.
- Ela também gostou de você, só não ligue para as coisas que ela diz.
- Vou tentar. -ele me alinha em seu peito, sinto-me segura estando em seus braços. - Hum... Se eu soubesse que ficar assim com você era tão bom, já teria feito há muito tempo.
- Teremos a vida inteira pela frente anjo. Na verdade a vida inteira é pouco tempo, vou te amar até a eternidade. -aperto seus braços em volta de mim, querendo eternizar aquele momento.
- Amo você! -viro e distribuo beijos estalados em suas bochechas.
- Como pude viver tanto tempo sem você anjo?
- Bom pergunta senhor Valdéz, boa pergunta... -ele ri.
- O que quer fazer amanhã?
- O guia turístico aqui é você meu bem. -percebo que seu corpo fica tenso.
- Maya eu quero conversar com você, mas não sei como. -ele coça sua cabeça e fico preocupada.
- Comece do começo. -já espero o pior, ultimamente sempre espero o pior.
- Bem... Hum... Você é uma mulher linda, e acredito que tenha desejos... Eu... Eu nunca estive com uma mulher depois do acidente. Eu não sei como vai ser se vou realmente conseguir te satisfazer.
- Eu não me importo. -sou sincera.
- É claro que se importa, eu vou tentar, mas não sei se vou ser como você quer.
- Javier eu nunca... -ele se espanta, mas logo um sorriso se instala em seus lábios.
- Você nunca esteve com outro homem?
- Não. -baixo minha cabeça.
- Ei não se acanhe anjo. -levanta meu rosto com seu indicador. - Estou feliz em saber que terei a honra de ser o primeiro. Isso é claro se um dia você me quiser.
- Claro que eu te quero, você é tudo que eu mais quero na minha vida. -ele fica tenso novamente. - Mas não precisa ser hoje, ou amanhã. Quando estivermos prontos vai acontecer.
- Era para mim te dizer isso. -ele faz uma careta.
- E quem disse que somos um casal convencional?
- Nisso você tem razão.
- Eu sempre tenho razão meu amor.
- Convencida.
- Aprendi com o melhor. -abro a boca de sono.
- Ainda bem que não estava com sonhinho, melhor irmos dormir. Boa noite anjo.
- Boa noite Javier. -não sei ao certo em que momento peguei no sono, só me lembro das grandes mãos de Javier acariciando meus cabelos.
Acordamos com minha sogra anunciando que o almoço seria servido. É claro que ouvimos algumas piadinhas de Evamaria, falando como a noite poderia ter sido longa e cansativa. Hoje ao contrario de ontem dei risada junto com ela, não adiantaria nada eu me acanhar. Pelo contrario Soledad não sabia o que fazer, ela estava mais vermelha do que um pimentão a cada frase de duplo sentido da mãe.
Nunca imaginei que poderia ser tão frio na Islândia. -na verdade eu nunca parei para pensar sobre nada relacionado a este país. O tempo era muito parecido com o de Madrid, chequei o celular a tela marcava 15°C.
Logo depois de nossa refeição saímos com Dimitri. Eu não entendia absolutamente nada do que os dois homens a minha frente falavam. Entramos no carro e partimos para nosso destino: Museu Nacional da Islândia.
O caminho é curtíssimo, o centro da cidade é lindo. Alguns shoppings, lojas, restaurantes. As cores são fortes e vibrantes. Tudo é muito simples, organizado. As pessoas parecem felizes, todas sempre estampando um sorriso na face.
O museu é um sonho para qualquer pessoa que ama história. O prédio é moderno, oval assim que entramos parecemos estar em uma caixa de vidro. Ali constam os primeiros registros da cidade até os tempos atuais. Wikings, noruegueses, cristianismo, protestantismo, dinamarqueses faziam parte da historia do país.
O segundo dia fizemos um tour pela cidade. No terceiro conhecemos algumas lojas, jantamos fora... Minha melhor aquisição foi uma câmera digital, ela não era profissional, mas tirava fotos incríveis. -registrei todos os mementos possíveis. Nossos dias foram assim, quando demos contas já estávamos voltando para nossa Madrid.
Nunca duas semanas passaram tão rápidas como aquelas. Aproximei-me muito de minha sogra e minha ''avó''. Ficar perto deles era como ter uma família novamente.
O médico liberou Evamaria passar quatro meses do ano em Madrid. Sua saúde estava excelente. Não preciso nem dizer como Soledad ficou feliz, poderia passar sete messes do ano junto à mãe. As duas partiriam de volta para Madrid daqui exatos trinta dias, para a comemoração de vinte e cinco anos de meu namorado.
Olá pessoal!
Tudo bem com vocês?
Estou tentando responder todos os comentários, muitíssimo obrigada a todos que estão se preocupando com meu avô. Sua saúde está igual, mas ele está mais animadinho graças a Deus!
Queria muito recompensá-las de alguma maneira, então cada capítulo será dedicado a uma leitora.
Gostaram da ideia?
O primeiro vai para a @TniaForniCarneiro Obrigada mãe por sempre acompanhar tudo!
Próximo: Sexta-feira
Um beijo,
Marcela
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DOCE DESTINO
RomansaEstá é uma obra de ficção. Personagens, nomes, acontecimentos e lugares descritos são produto da imaginação da autora. Qualquer semelhança de acontecimentos reais, não passa de mera coincidência. PLÁGIO É CRIME. Violar direito autoral da pena de...