DOCE DESTINO

CAPITULO 25

LEMBRANDO QUE A OBRA ESTÁ REGISTRADA

Plagio é crime não caia nessa!

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

"Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena - detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa"

Enquanto há vida, há esperança. - Eclesiastes 9:4

Ando de um lado para outro na pequena sala do apartamento que divido com Juan. Minha semana foi tranquila na medida do possível, mesmo tendo certeza do rumo que vou dar para meu noivado ainda sim fico nervosa quando penso a respeito. Lola me convenceu a não ir pra a Itália atrás de Juan no fim das contas acredito que não iria mesmo.

As poucas roupas que ainda não levei estão em uma mala próxima à porta de entrada, Juan me mandou uma mensagem cerca de meia hora atrás dizendo que já havia pousado e estava preso no trânsito. Termino de vistoriar o apartamento para ter a certeza que não me esqueci de nada, confesso que fico triste em deixá-lo mesmo vivendo pouco tempo já havia me acostumado com ele. A campainha toca Juan está com um sorriso na face, um buquê de flores vermelhas em umas das mãos e na outra uma pequena mala de couro marrom.

- Esqueci as chaves meu amor. –ele logo entra.

- Percebi.

- Por que essas malas? –ele me olha assustado me entregando as flores.

- Por que você está mentindo? –rebato.

- Mentindo no que Maya, o que está falando?

- Não se faça de idiota Juan, eu sei muito bem em que lugar na Itália você esteve.

- Você vai me deixar?

- Você vai me contar a verdade? –cruzo meus braços.

- Eu... Eu não posso Maya, mas meu amor eu não fiz nada de errado. –ele se aproxima.

- Não chegue perto de mim Juan, eu confiei em você... Mesmo não te amando como você dizia me amar eu tentei, mas não da eu não posso levar esse noivado a diante. Além da maneira que agiu semana passada que me assustou muito ainda está mentindo.

- Eu me contento com o pouco do seu amor Maya, eu juro. Eu posso amar por nós dois.

- Não! Não vou mentir para mim mesma.

- Vou te contar a verdade, prometa que não vai me deixar.

- Não vou prometer nada.

- Eu menti.

- Sério? –sou sarcástica.

- Meus pais não são quem você pensa que são meus verdadeiros pais e minha irmã morreram quando eu era criança. Uma família italiana me adotou. Eu tiver tanta vergonha, todos olhavam para mim com piedade principalmente quando eu fiquei no orfanato. Meus pais adotivos nunca me olharam com pena e me criaram da melhor forma possível, mas a cidade que ele vivem é pequena e sempre haviam comentários maldosos. Eles guardaram dinheiro para minha educação consegui uma bolsa de medicina nos Estados Unidos. Meus pais que você conhece por fotos são meus pais biológicos.

- Por que nunca me contou a verdade Juan? Eu sei o que você passou, as pessoas me apontavam com pena também exatamente pelo mesmo motivo, isso não justifica mentir. Isso é doentio! Por que não me levou para conhecê-los?

- Não me julgue meu amor.

- Não estou julgando. Olha isso é tão louco que nem sei o que pensar... Comprei uma casa para mim, fica próximo ao hospital é um bom bairro já levei minhas coisas para lá.