DOCE DESTINO

Capítulo 23 parte 02

LEMBRANDO QUE A OBRA ESTÁ REGISTRADA!!

NÃO REVISADO!!

Plagio é crime não caia nessa!

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

"Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena - detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa"

Eu não sei senão amar-te, Nasci para te querer. Ó quem me dera beijar-te, E beijar-te até morrer. - Fernando Pessoa

Capitulo pequeno* Continuação do anterior. 

Passar algumas horas com Lola me fez muito bem. Minha amiga ocupa uma parte fundamental em minha vida. Na minha adolescência aprendi a não esperar nada de ninguém, era apenas eu e três velhotes sacanas. Lola chegou e fez algo novo nascer, temos uma conexão forte. Irmãs de pais diferentes.

Assim que abro a porta do apartamento vejo Juan sentado na sala bebendo uma Corona. Suas roupas estão jogadas pelo espaço e ele veste apenas sua boxer preta.

- Cheguei. –coloco minha bolsa e algumas sacolas na poltrona a minha frente. Aproximo-me e ele não desgruda os olhos da televisão. – O que está fazendo?

- Assistindo um amistoso Brasil e Espanha, é os caras são bons. Desculpe-me pela bagunça. –e me lança um olhar triste.

- O que foi? –me sento ao seu lado, imediatamente ele posiciona a cabeça em minhas pernas deitando seu corpo.

- Dia ruim no trabalho, só isso. –faço carinho em sua cabeça.

- Uma criança?

- Sim você sabe crianças com doenças terminais sempre me abalam mesmo com anos de profissão isso ainda me derruba. –perder pequenos deixava meu noivo devastado e com toda razão, em minha residência presenciei muitos casos do tipo. Perder um paciente é horrível, principalmente se ele tem uma vida inteira pela frente.

- Quer conversar sobre isso?

- Não está tudo bem, só quero ficar assim com você. Como foi seu dia?

- Não quero que fique bravo ou magoado. –ele se levanta e ficamos frente a frente, sua expressão fica dura. – Descobri hoje a tarde que tinha uma consulta com Javier Váldez. Ele tinha um retorno, não podia negar o atendimento.

- Eu cruzei com ele no corredor de seu consultório, imaginei que ele iria atrás de você.

- Ele não foi atrás de mim Juan, ele foi atrás do doutor Estevam. Minha assistente se esqueceu de avisá-lo da aposentadoria do dou...

- Você está me traindo? –me interrompe jogando a garrafa de cerveja contra parede.

- Enlouqueceu?

- Não minta para mim Maya, você ainda o ama, não ama?

- A onde você quer chegar com essa conversa?

- Não precisa me responder, está estampado em sua cara. –cospe as palavras.

- Quando aceitei ficar noiva você sabia dos meus sentimentos. Eu NÃO amo Javier, como posso amar alguém que só me fez mal Juan?

- Nosso coração não é racional, veja só meu caso eu amo a mulher que ama outro. –esbraveja.

- Chega dessa conversa Juan, ela só vai nos magoar.

- Só prometa que não vai me enganar? Seja sincera comigo como sempre foi.

- Eu juro que estou sendo sincera, quero que entenda que vou ser a médica de Javier. Devo muito a ele e sua mãe.