Jennie Kim On
- Bom dia Jennie! Como você se sente?
- Ainda são nove da manhã, sem falsidades por favor! - Eu não aguento mais o meu chefe.
Chegando na minha mesa, coloco a minha bolsa em cima dela e me sento na cadeira ligando o computador.
- Bom dia Jennie! Passou tanto tempo fora que tenho que admitir, você fez falta. - Olhando para o lado olhando diretamente para mim.
- Eu não aguentava mais ficar naquele hospital.
- Acredite, estar lá é melhor do que trabalhar para ele.
- É melhor se acostumar já que vai passar a sua vida inteira aqui.
- Só de pensar nisso, tenho calafrios pelo meu corpo inteiro.
Se passaram alguns minutos até que resolvo puxar assunto com ele novamente.
- Você... Por acaso tinha planos de fazer alguma faculdade? - Pergunto já sabendo da resposta. Taehyung é um homem previsível.
- Tinha, queria fazer faculdade de artes. Minha mãe conseguiu arruinar tudo isso em menos de uma semana.
- Poderia perguntar como?
- Bom, ela me expulsou de casa após descobrir algumas coisas sobre minha sexualidade.
Isso foi como se eu tivesse tomado um choque. Eu sei que descobrir sua propria sexualidade é normal hoje em dia, mas, o Taehyung é... Gay? Que babado!
- Você é gay?
- Por acaso já ouviu a história de uma pessoa que era gay e virou bissexual?
- Não, mas já ouvi o contrário.
- É um role muito louco, por acaso tem algum trabalho para fazer hoje?
- Até agora não surgiu nada para mim, então eu tenho o dia inteiro.
- Bom, eu gostava/namorava um garoto da minha escola no colegial, eu me considerava gay e nessa época a minha mãe ainda não sabia disso. Eu namorei esse garoto por uns quatro anos.
- Uau, quatro anos escondido da mãe? Que sorte.
- Eu o amava, achava que ele era a minha alma gêmea. A gente tinha tudo para dar certo, para falar a verdade tudo estava ocorrendo muito bem, mas ele teve que estragar tudo com aquela garota. Um belo dia eu resolvi contar para minha mãe, que por sinal era muito homofobica, que eu era gay.
- Já presumo uma grande merda.
- Enfim, contei para ela, claramente ela quase teve um infarto, mas tudo bem. Nos dois discutimos feios sobre esse assunto, até que eu falei algo que doeu nela, e fui colocado para fora de casa.
- Que trágico!
- O pior vem depois. Eu estava de boas andando na rua a noite procurando um lugar para eu dormir até que ouço o meu celular vibrar no meu bolso, quando abro vi que se tratava de um numero desconhecido. Por um momento eu ignorei, mas a curiosidade bateu e me fez abrir a mensagem.
Ele para de falar e, volta seu olhar para suas mãos onde não as-deixa quieta. Percebo que aquele era o momento em que ele precisava se recuperar, por isso, não disse absolutamente nada. Espero ele se recuperar e puxar assunto de novo.
- Descobri que o amor da minha vida tinha me traído com a minha melhor amiga. Antes que me pergunte, não, eu não confirmei nada sobre aquilo com ele, apenas liguei para ele na hora tentando não chorar e, pedi término entre nós dois.
- Poxa... - Penso comigo o quanto esse garoto foi burro em trocar o Taehyung pela melhor amiga dele. Será que o nível de beleza dela era tão intenso? - O que aconteceu depois?
- Eu tinha comigo dez mil won's, entrei em um bar e gastei tudo com bebida. Eu estava tragicamente comovido pelo o que aconteceu, precisava relaxar.
O vejo desviar seu olhar de mim para um ambiente qualquer, não entendi o porquê.
- Tudo bem, quem nunca relaxou bebendo em algum bar.
- Não, acho que você não me entendeu.
Começo a ficar bem confusa.
- Não? Pode ser mais direto por favor?
- Bom... - Escuto ele limpar sua garganta - Eu estava completamente bêbado, por isso dormi com a primeira garota que apareceu na minha frente.
Como assim? Esse quebra cabeça está ficando cada vez mais difícil de entender, e quem o criou que se vire para explicar.
- Você não era gay?
- Sim, naquele dia eu estava decepcionado comigo mesmo e com o mundo, achei que se ficasse com algum menino iria me machucar novamente. Naquela noite experimentei algo novo para mim, e acredite foi bom para caramba.
- Entendo. Como chegou até aqui?
- Minha mãe estragou o meu sonho, não tinha dinheiro para pagar a faculdade. Tive que me virar para comprar comida.
Vejo em meu relógio que deu a minha hora de almoço. Me levanto pegando a minha bolsa.
- Bom, que ir almoçar?
- Ah, estou sem fome. Ficarei dessa vez.
- Ok.
Caminho até a porta de saída para o estacionamento. No momento em que eu fecho a porta várias coisas passam pela minha cabeça. Esperando o elevador descer os dez andares, penso em algo que me deixa intrigada. Ele sofreu para caramba recentemente, seria adequado como colega de trabalho chama-lo para um passeio? Não, acho que ele não aceitaria, mas e se ele aceitasse?
Mais que droga!
Quer saber? Vou tentar. Aperto novamente o botão do andar que eu estava e espero chegar.
Saio do elevador correndo, não posso perder minhas horas de almoço.
- Jennie Kim, o que faz aqui? Resolveu que não estava com fome para me fazer companhia?
- Kim Taehyung, você por acaso aceitaria ir a um parque de diversões comigo nesse sábado?
O vejo ficar surpreso, mas logo dar risada.
- Isso por acaso é um date?
- Não! Logico que não, você acabou de me contar a sua trágica história amorosa, acha que eu faria algo assim? É só porque não quero ir sozinha, e eu percebi que você fica mal falando nesse assunto, então eu achei seria bom você der uma saída. Tudo bem se você não quiser ir.
Ele ainda continua com um sorriso no rosto, acho que isso foi um não. Aish, que constrangedor!
Sigo meu caminho meio sem humor, eu sempre fui sozinha seria tão legal ir a um parque de diversões com alguém.
- Srta.Kim! Eu irei com você.
Me viro para trás com um sorriso no rosto.
- Sério? - Ele faz um "uhum" - Ahhhhhhhhhhh! Obrigada Taehyung. Me encontre as cinco da tarde no sábado aqui, iremos no meu carro.
{...}
Me certificando que os vidros estavam fechados eu solto um grito de alegria. Vai ser muito legal!
Repito o caminho todo "Uhuuuull eu vou a um parque de diversões acompanhada de alguém!!!!
Provavelmente eu não durmo hoje.
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𝐼𝑐𝑒 𝑡𝑒𝑎 𝑝𝑒𝑎𝑐ℎ
Fanfiction𝑂𝑛𝑑𝑒 𝐽𝑒𝑛𝑛𝑖𝑒 𝐾𝑖𝑚, 𝑢𝑚𝑎 𝑔𝑎𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑒𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑎, 𝑎𝑐𝑎𝑏𝑎 𝑒𝑠𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑢𝑚 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑚 𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒 𝑓𝑟𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑟𝑢𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑆𝑒𝑢𝑙. 𝑂 𝑠𝑒𝑢 𝑐ℎ𝑎́ 𝑡𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑖𝑑𝑜 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑎 𝑐ℎ𝑎̃𝑜 𝑎�...