Taehyung On
"Não, não, não!" repito para mim mesmo enquanto mato os outros agentes até mesmo o endividado, para chegar perto de Jennie.
A pego em meu colo, aquilo tudo era apavorante, seus gritos, a sua face tudo me deixavam assustado! Ela estava chorando e eu junto, eu nunca imaginaria que choraria por uma mulher a qual eu conheci hoje.
Ela estava tremendo muito, suas mãos estavam começando a ficar geladas para caramba. E meio disso tudo, ela consegue dizer o que eu suponho se seja suas últimas palavras.
- Me perdoa Taehyung! - Assim que ela fala isso, meu corpo estremece ao sentir o dela parar.
Seus gritos pararam, suas mãos que estavam em meu terno deslizaram para baixo, e seu corpo? Paralisou por completo, como se tivesse levado um tiro em um lugar mais sério.
Pego rapidamente o meu celular e ligo para a emergência que não demora para chegar.
{...}
Entro correndo naquele hospital ao lado do corpo de Jennie, as enfermeiras empurravam a sua maca comigo ajudando. Não demorou muito para que elas me barrassem, já que lá seria a área que eles podem entrar.
Não tinha o que fazer, agora era só rezar para que dê tudo certo.
"Rezar, o quão hipócrita eu sou de falar isso? Até horas atrás eu era ateu, agora eu falo em rezar?" Sorrio de lado com os meus próprios pensamentos. Logo fecho, não era hora para ficar pensando nisso.
Me ajoelho ao chão, colocando o meu queixo em minhas mãos que estavam apoiadas nos bancos. E aqui começo as minhas orações.
- Querido pai, o senhor pode estar me achando um total imbecil por te procurar apenas quando preciso não é mesmo? Não, o senhor não pensaria isso. Eu sou um idiota por estar fazendo isso, eu já disse isso? Mas será que o senhor poderia ajudar a Jennie? Ela não tem nada a ver com isso, foi tudo culpa minha! Se eu não tivesse me distraído por alguns segundos sendo golpeado, ela estaria bem agora. - Respiro o ar que eu precisava.
- Por favor, ajude ela! Ela precisa viver, não faça eu te odiar! Se eu fizer uma promessa ao senhor, concedera a salvação dela? Ah, é mesmo, eu não ouvirei a sua resposta. Vou fazer mesmo assim.
{..}
- Você é o responsável pela Srta. Jennie Kim? - Vejo um médico sair da emergência, e vir até a minha direção.
- Sim, sou eu sim! Ela está bem? - Me levanto em questão de segundos.
- Sim ela está, por pouco ela não morre senhor.
- Posso vê-la?
- Só está você aqui de acompanhante né?
- Sim, só sou eu mesmo.
- Ok, quarto 245 piso de número 3. Ela está dormindo não faça barulho.
Sigo em direção ao quarto da Jennie pegando o elevador.
Abro a porta e a vejo deitada, chego mais perto para ver sua pulsação, quem liga para esse medidor de batimentos estúpido? Quero confirmar eu mesmo que ela esteja viva.
Vendo que está tudo bem, apenas me sento ao seu lado.
{...}
Meu celular toca, me certifico de atender por que era meu chefe, antes de sair do quarto, dou uma olhada em Jennie.
- Oi chefe! - Facho a porta.
- Cadê vocês?
- Ocorreu um imprevisto.
- Que imprevisto Kim Taehyung?! Aliás aproveita falar para sua parceira que, do que adianta ela ter a porra de um celular para não atender!
- Ela foi golpeada severamente, passou por cirurgia, no momento ela está descansando no quarto.
- Jennie Kim golpeada?! Mais que brincadeira estúpida é essa? - Ele grita no telefone.
- Não, não é nenhuma brincadeira chefe, ela poderia ter morrido.
- Mais que merda! Ela só tem uma obrigação, só uma e nem isso ela consegue lidar sem se machucar? O que você fez com o cara que me devia?
- Primeiro, ela é uma ser humano, tenha noção que enquanto você fica com a sua bunda relaxando em uma cadeira, ela fica arriscando a própria vida para dar dinheiro para você. Segundo eu matei todos lá.
- Seu moleque! Fale direito comigo. Como pode ter matado ele? Como vai fazê-lo pagar a merda da dívida para mim cacete?!
- Sinceramente, eu não estou me importando com isso agora.
- Mas deveria, sabe por que? Quem paga com isso e você essa vadia fraca e inútil!
- O único fraco que você pode falar, é de você mesmo!
- Desgraçado! Eu sou o seu chefe, tenha mais educação comigo.
- Cala a sua boca miserável! Sabe como chamamos pessoas do seu tipo na minha cidade? - Percebo que ele disse um pequeno 'hum'. - Cuzões revolucionários.
- Como é que é seu filho da pu...
- Vai para puta que pariu cuzão! - Desligo sem nem ouvir suas últimas palavras.
Que inferno! Abro a porta adentrando novamente para o quarto da Jennie. Levo um susto ao vê-la sentada olhando para a porta fixamente.
- Bom dia Jennie! - Faço cara de surpreso.
- É boa noite Taehyung, não amanheceu ainda.
- Como se sente?
-Que bela pergunta para se fazer a uma pessoa que foi golpeada e está na merda de uma cama no hospital!
- Para de ser rabugenta, poderia estar morta agora.
- Acha mesmo que eu não preferiria essa alternativa? - Ela arqueia suas sobrancelhas.
- Você não tem jeito mesmo. Está com fome? - Pergunto deixando meu celular na mesa de canto com a cama de Jennie.
- Não. Eu quero sair daqui, posso?
- Não.
- Ai mais que droga! - A vejo erguer seus braços e os tacar com tudo em seu machucado. - Ai! Que merda me esqueci desse caralho!
- Você está bem? - Falo enquanto tiro seus braços de cima do seu machucado.
- Eu detesto viver como uma escrava!!!
- Jennie Kim! Cala boca, estamos em um hospital. Tenha empatia pelas pessoas! Vou a lanchonete comprar algo para mim, aquiete teu rabo aí.
"Como posso ter empatia pelas pessoas se elas não tiveram por mim? Esse idiota não sabe do que está falando"
- Eu escutei Jennie Kim, ainda bem que eu não guardo rancor das pessoas. Você certamente estaria no top três! - Reviro meus olhos escutando a mesma bufar, sigo meu caminho até a porta fechando-a.
Que garota ingrata, deveria ter deixado ela morrer lá mesmo. Essa garota não tem um pingo de impontualidade, só pode.
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𝐼𝑐𝑒 𝑡𝑒𝑎 𝑝𝑒𝑎𝑐ℎ
Fanfiction𝑂𝑛𝑑𝑒 𝐽𝑒𝑛𝑛𝑖𝑒 𝐾𝑖𝑚, 𝑢𝑚𝑎 𝑔𝑎𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑒𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑎, 𝑎𝑐𝑎𝑏𝑎 𝑒𝑠𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑢𝑚 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑚 𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒 𝑓𝑟𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑟𝑢𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑆𝑒𝑢𝑙. 𝑂 𝑠𝑒𝑢 𝑐ℎ𝑎́ 𝑡𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑖𝑑𝑜 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑎 𝑐ℎ𝑎̃𝑜 𝑎�...