Capítulo 36

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Oi, gurias!

Passando só pra avisar que estamos nos últimos capítulos da história! Teremos mais 2 capítulos e eu, assim como vocês, quero a paz mundial entre a Camila e a Gabriela!

Quero tentar finalizar até o final do ano (vou conseguir? Não sei) e pra 2022 é ano novo e fic nova, com personagens e personalidades novas, e eu pensei bastante e acho que a Paola merece a história dela, o que vocês acham?

Comentem aqui pra eu saber a opinião de vocês! =)

***

Gabriela passou aquele dia inquieta, do início ao fim. Estava certa de que tinha tomado a atitude certa, mas a imagem dos braços machucados em Viviane era como uma pontada que a pinicou insistentemente naquele dia. Quando a noite finalmente chegou ao fim, tudo que Gabriela queria era descansar. Camila já não a respondia há mais de uma hora e isso só poderia significar que já estava dormindo. O peso nos ombros incomodava e a cabeça latejava a cada batida do coração, mas ao abrir a porta de casa, foi como se todo o peso ficasse do lado de fora.

— Oi! – Gabriela cumprimentou, surpresa. – Eu não...

— Eu sei, não sabia que me encontraria aqui. Eu quis te fazer uma surpresa.

Gabriela simplesmente avançou em direção ao abraço que mais precisava e tentou não desmoronar sobre os braços de Camila. O cheiro que sentia no seu pescoço estava doce como sempre, e o pijama curto deixava a pele macia à mostra para ser tocada com carinho pelos dedos de Gabriela.

— Você vai ficar aqui comigo?

— Vou... – Camila riu, achando graça do pedido. – É claro que vou.

— Você já não deveria estar dormindo? Tá tarde...

— Deveria, mas eu quis te esperar. A gente precisa conversar.

Gabriela respirou fundo, já pressentindo o assunto.

— Tudo bem. – Gabriela retirou a bolsa transversal do ombro e a colocou sobre a mesa. – Agora?

— Não. Toma um banho antes e coloca uma roupa limpa. Você já comeu?

— Já.

— Então só toma um banho. Eu te espero.

Gabriela assentiu com a cabeça e sentia o corpo suar frio. Camila parecia tranquila, mas tinha uma seriedade no rosto que a preocupava. Um mau pressentimento a acompanhou durante todo o banho, tornando quase impossível relaxar os músculos naqueles longos minutos até que saísse, vestindo uma roupa confortável.

Quando Gabriela abriu a porta do banheiro, Camila estava sentada sobre a cama, e a olhava como se estivesse a aguardando durante todo aquele tempo.

— Senta aqui. – Camila alisou o lençol ao seu lado, convidando Gabriela para sentar ao seu lado.

— Certo. – Gabriela pigarreou, atendendo ao pedido.

— Quero conversar sobre o que aconteceu de manhã.

— Ah... Eu imaginei.

Camila tinha um silêncio enigmático e o seu olhar não deixava pistas do que pensava ou diria.

— Você já amou aquela garota?

— A Viviane?

— Sim.

— Não.

— Ela já te amou?

— Não. Não, é claro que não.

Sob Nossas Peles (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora