Um acontecimento, um trauma, uma pessoa responsável por toda a mudança na vida de Park Jimin. Nunca mais vai ser a mesma coisa, jimin nunca mais será o mesmo, todo o amor deu lugar a uma vingança, um objetivo? MATAR o assassino de sua família. Um ob...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Jungkook estava péssimo sobre como Park Jimin era um fantasma e ele nunca pensou em investigá-lo mais a fundo. Não precisava de muito para perceber que Jimin, na verdade, nunca existiu de fato.
Mas depois da morte de seu pai um nome não saiu de sua cabeça, e talvez esse nome daria as respostas que ele tanto procurava.
— Descubra tudo sobre Kang Hye, Coreia do Sul. — é claro que a investigação durou um bom tempo já que existiam milhares de Kang Hye pelo país, mas as informações chegaram com algumas reportagens.
"Família humilde é executada em subúrbio, três mortos sendo, um casal e um adolescente, a polícia ainda investiga o local, mas ao que tudo indica foi um ataque premeditado. Vizinhos disseram que havia outra criança, mas seu corpo ainda não foi encontrado."
Naquele mesmo dia em um hospital perto, Kang Hye deu entrada e partiu para um orfanato. Os laudos médicos indicavam que o garoto tivesse o acompanhamento de um psiquiatra. Seus investigadores procuraram mais afundo sobre Kang e descobriu que era uma criança briguenta e calada, não costumava chorar, passou por diversos orfanatos até ser adotado por Edward Kim, um americano que dizia ser o padrinho dele e amigo de seus pais. Kang Nunca mais foi visto depois disso.
[...]
Sexta, 21 de janeiro, 2022
Paris, França.
Jungkook seguiu com Jimin para o quarto de hotel, Park entrou vendo o enorme lugar e caminhou até o lado de fora onde encontrou uma mesa de canto e uma bela vista para a cidade do amor.
— Certo, sem mentiras então. — falou enquanto desabotoava seu colete.
— Espera o que tá fazendo? — perguntou Jungkook estranhando o ato de Park.
— Não é o que tá pensando. — retirou de dentro de seu colete dois punhais, das costas uma arma pequena, nas botas haviam mais duas adagas. Colocou em cima da mesa e olhou para ele. Jeon estava impressionado de tanta coisa que ele conseguiu esconder ali, o mesmo acreditava que Jimin foi até ele desarmado. — mas...
— O que tá esperando para colocar sua arma aqui Jungkook. Sei que pensou que eu estava desarmado, mas acredite, eu nunca entro em um lugar que eu não saiba como sair. A única pessoa que eu deixaria que me matasse seria você, por enquanto. — Jeon ainda receoso colocou sua arma com as outras e olhou para Jimin. — Pergunte o que está lhe incomodando? — se apoiou na grade da varanda.
— Quem é você de fato? — perguntou.
— Park Jimin, minha idade você já sabe. Estudei no MIT mas usei uma identidade falsa, e fui criado especificamente para ser a pessoa que veria seu pai vivo pela última vez. — respondeu simples.
— E Kang Hye? — perguntou.
— Ele morreu naquela execução, não fazia sentido eu ter aquele nome, era perigoso e doloroso. Mudei quando tinha oito anos se não me engano. — respondeu.
— Meu pai mandou matá-los? — indagou.
— Não, seu pai já estava nos Estados Unidos quando isso aconteceu. Meu pai era contador da máfia coreana, Edward um assassino de aluguel e caçador de recompensas, seu pai trabalhava com o meu, mas em outra função, os três eram melhores amigos, contudo Edward não estava no país quando seu pai roubou dinheiro da marfia e incriminou o meu. Eles mataram cada pessoa que eu considerava família, mataram meu irmão, ele tinha apenas 15 anos. — apertou a grade com força, ele olhava para a torre Eiffel iluminada.
— Então a culpa não é exatamente do meu pai ele...
— Ele sabia disso, três meses depois ele fechou um acordo de paz com a máfia coreana, enquanto montava a sua nos Estados Unidos, você era muito pequeno e eu só tinha quatro anos. O dia que comemoramos o meu aniversário é o dia em que eles morreram- jungkook ficou ainda mais surpreso, ele realmente achou que era seu dia de nascimento. - sádico eu sei, mas mudei para que nunca me esquecesse do meu objetivo. — olhou para ele.
Jimin queria lidar com aquilo sem envolver lágrimas ou ódio, muito menos vitimismo, apenas uma conversa franca sobre quem ele era.
— Vi meu único irmão morrer engasgado com o próprio sangue após tentar me salvar, ele poderia ter corrido, poderia ter se salvado, mas não, ele me escolheu e suas últimas palavras não foram um "eu te amo" foram "Jeon Jeongsu". — Jungkook estava chocado. — para completar Edward matou cada membro da máfia coreana naquele dia do jantar a mando meu, pensei que nunca seríamos pegos por que ele deveria usar o cartucho com as minhas iniciais, mas ele usou as dele por engano e isso fez seu pai descobrir quem foi o atirador.
Park ainda sentia um pouco de culpa por aquilo, poderia ter feito melhor, foi sua primeira e mais importante falha.
- Edward era meu pai biológico e eu só descobri quando ele já estava morto, tudo o que sei, foi ele que me ensinou e hoje ele não esta mais aqui. — nenhuma lagrima foi derramada, como prometido, Jungkook estava chocado por não ver Jimin chorando. — matar o seu pai foi a melhor coisa que fiz em minha vida, e eu não me arrependo, contudo, trazer-te para o meio de tudo isso foi a pior coisa que fiz, eu fiz de tudo para que você mal soubesse disso, mas acarretou na morte de Ed, estar presente no dia de sua morte, vê-lo sair pela porta de casa e me trancando sabendo que ele não sairia vivo... — deu uma pausa.
— Eu fiz de tudo para sair daquele lugar, mas eu mesmo montei o sistema de segurança para que ninguém entrasse ou saísse, tive que queimar a casa para tentar salvá-lo, mas foi tarde demais. Perdi todas as lembranças nossas, da minha outra família e tanto tempo se passou que eu nem ao menos lembrava os rostos deles, nem o cheiro, nada. Acabei ficando descontrolado e sem saída, mas mesmo que Las Vegas tenha sido planejado, mesmo que no início tenha sido falso o resto não foi, quando aceitei me casar com você foi verdadeiro, passar meu aniversário com você foi perfeito, conhecer seus amigos/ex ficantes. - retirou um sorriso de ambos.
- Ver sua evolução como homem. Tudo foi real para mim, mas sou péssimo amando as pessoas e demonstrando sentimentos porque isso é uma grande fraqueza. — sorriu para Jungkook e andou em passos lentos até ele. Jimin se sentia mais leve de poder contar a Jungkook sua história, pelo menos as partes mais importantes, o mais novo estava mais calmo, mas ainda chocado com tudo que ouviu. — e agora que te pergunto, você o ama?
