☠Thirty one☠

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Sábado, 22 de janeiro, 2022

Paris, França.

— Estou morrendo de medo de um homem amarrado e desarmado

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— Estou morrendo de medo de um homem amarrado e desarmado. — Riu e puxou uma cadeira para sentar-se de frente para ele. — O pior ainda é essa sua roupa aí. — Debochou.

— Pois deveria, porque esse homem aqui não ficará amarrado por muito tempo. — Sorriu ladino. — Essa roupa aqui meu querido, custa mais do que esses seus rins cheios de pedra. — respondeu e olhou para Jungkook que pedia mentalmente para Jimin calar a boca.

— Então Jeon Jungkook, arrependido? Eu sempre ouvi que era bom nos negócios, mas nunca pensei que fosse tão burro ao ponto de...

— Esse é seu modo de trazer ele para o seu lado? — perguntou Jimin, deixando o outro levemente impaciente.

— Deixe-o ir e fechamos um acordo. Saio daqui a vivo e você vai direto para o lugar onde meus homens costumam torturar ratos como você. — Jeon proferiu, não porque ele queria, mas foi ensinado a não abaixar a cabeça, além disso, ele estava vendo que todo aquele falatório de Jimin acabaria matando-o.

— Hahaha muito engraçado. — Chamou um de seus rapazes. — Dê um bom incentivo nele, e depois venha almoçar. — falou baixo, mas o suficiente para Jimin ouvir.

— Traz a papinha para mim também, hoje é o quê? Feijão com batata amassada? — gritou quando o mais velho já estava de saída.

O homem grande e forte se aproximou de Jungkook socando seu rosto. Um soco foi o suficiente para cortar seu lábio, mais três socos foram desferidos, Jimin naquele momento ficou quieto, não por medo, apenas analisando a situação, Jungkook precisaria apanhar um pouco para ganhar tempo, ele precisava de mais informações para sair dali vivo.

— Você fica lindo quando está de boquinha fechada gracinha. — falou o homem próximo aos lábios de Jimin deixando um selinho em sua boca.

— Vem cá a última vez que você escovou o dente foi antes ou depois de Cristo? — O apelido usado fez seus punhos se fecharem.

— Acho que ficar com você pode ser útil em minha diversão mais tarde. — Rasgou a renda de Jimin deixando seu peito ainda mais exposto. Logo em seguida o homem saiu.

Ao olhar para o lado Park viu Jungkook cuspindo sangue, sua camisa branca estava manchada de vermelho.

— Custa calar a boca? — perguntou Jungkook claramente puto.

— Ficar quieto significa aceitar o meu destino, eu falei que a única pessoa que teria o direito para me matar seria você. — respondeu sorrindo e olhando o local. Não havia janelas, apenas uma única porta. — Recebeu alguma proposta deles? — perguntou.

— Sim, estava vendo um produtor de LSD por aqui. — respondeu.

— França é dividida em duas máfias que lutam constantemente com o poder, você escolheu os franceses centrais. Sabe o que isso significa? — perguntou.

— Não, mas tenho certeza de que vai me dizer. — respondeu não dando muita atenção.

— O tempo de duração de um clorofórmio é de no máximo 40 minutos, você foi o primeiro a acordar e suas algemas não fizeram muitas marcas em seu pulso. Significa que estamos perto do centro, e significa que não é a sede principal então o número de pessoas nessa casa é reduzido...

— Jimin não é hora dar uma de detetive. — O cortou impaciente.

— Se não quer me ouvir tudo bem, eu saio desse lugar sozinho e inteiro enquanto você fica aí sendo torturado. — falou simples. — No momento em que eu sair por aquela porta eu não voltarei para te buscar. — falou rígido olhando para a porta pronto para se soltar dali e ir embora.

Jimin tinha a situação sobre controle, poderia ir embora quando quisesse, mas a situação de Jungkook era mais difícil já que o mesmo além de ser chefe e bastante conhecido, não teria validade alguma sem esse acordo então as chances de ele ser morto sozinho são enormes e Jimin não deixaria.

Os dois ficaram em silêncio até o homem da cicatriz voltar com agora mais três homens.

— Então pensou bem? — perguntou o loiro.

— Não pensarei em nada a menos que o solte. — Jungkook tentando ser o herói e causando mais problemas. Faltou Jimin se levantar e ele mesmo matá-lo.

— Oh então está preocupado com ele? Veja só a sorte, pegamos o presidente e a primeira-dama. — brincou rindo.

— Francis você é tão engraçado que por pouco teria se tornado humorista, talvez assim o seu pai tivesse orgulho de você. — Proferiu Jimin, trazendo a atenção do loiro para si, Francis estava curioso para saber como aquele desconhecido sabia seu nome.

— De onde me conhece? — se aproximou.

— Dos puteiros da vida, eu disse que você não sabia em eu era. — Sorriu ladino. O rosto branco de Francis tomou uma coloração vermelho sangue ao ouvir sobre seu pai e como Jimin estava o tratando com deboche. — Seu pai te odeia tanto que a primeira chance de te matar ele mataria, o que você lhe fez Francis? Mostrou que não passava de um fraco com uma cicatriz de drogado na cara? — recebeu um soco do mais velho. — Porra, agora sei o porquê. — O outro o olhou curioso. — Você bate feito um bebê. — falou rindo, o soco do homem nem ao menos tirou sangue.

"— O que faz quando estiver em uma situação difícil e algemado? — perguntou Edward para o garoto de 15 anos.

— Igualo o nível. — respondeu Jimin

— E como faz isso? — perguntou.

— Primeiro ganho tempo até achar um jeito de sair, se eu tiver como me soltar eu me seguro até analisar o local. Depois preciso achar um ponto fraco no psicológico do adversário e provocá-lo...

— Fazer isso pode te matar antes da hora.

— Tudo pode me matar antes da hora, mas nenhum inimigo matará tão rapidamente, ele quererá que você sinta dor pela dor que está causando é quando ele perderá o foco da missão e enfraquecer. — Contestou. Recebendo um sorriso orgulhoso do padrinho.

— Perfeito, está livre quando conseguir sair das algemas. — Deixou a lição.

— Eu já sai faz meia hora, apenas estou ganhando tempo, te distraindo e esperando você se aproximar. — falou o menor se levantando e jogando as algemas no chão. — Você pode ser revistado mil vezes, mas um pequeno grampo passará despercebido se estiver escondido em suas calças. — Bateu no ombro de Ed e caminhou para casa. Deixando o mais velho ainda mais orgulhoso."

Vermelho Sangue - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora