☠Thirty Three☠

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Sábado, 22 de janeiro, 2022

Paris, França.

Jimin seguia em silêncio pelo carro, suas mãos apertavam a adaga com força, Jeon não podia imaginar a dor do mais velho, era impressionante como ele não demonstrava absolutamente nenhum Pingo de emoção

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Jimin seguia em silêncio pelo carro, suas mãos apertavam a adaga com força, Jeon não podia imaginar a dor do mais velho, era impressionante como ele não demonstrava absolutamente nenhum Pingo de emoção.

— Vou levá-lo ao hospital. — Avisou.

— Não, eu posso cuidar disso, só me leve até o hotel. — pediu e Jungkook assentiu parando o carro em frente ao seu hotel e vendo Jimin sair do outro lado distraído ou talvez tonto pelo tanto de sangue que tinha no banco do passageiro.

— Jungkook meu Deus. — Na porta do hotel estava Noah correndo para Jungkook o abraçando. — Os seguranças viram a movimentação no estacionamento, viu que você foi sequestrado e... — olhou para a pessoa atrás encostada. — Por que ele está com você? Jungkook por que vocês foram pegos juntos aqui? Lisa me contou que...

Ele não terminou de dizer, Lisa apareceu com o rosto vermelho de raiva apontando uma arma para Jimin.

— Foi você, seu filho da puta. — Destravou a arma, mas Jimin estava longe.

— Lisa chega, ele salvou minha vida. — Tomou a arma da mão de Lisa a levando para longe.

— Estava com saudades Manoban — foi a única coisa que Jimin falou despertando agora o ódio de Noah que ligou os pontos e caminhou até ele pronto para bater em Park.

— O que está fazendo aqui ainda? Não entendeu? Ele é meu. — A mão apertando a adaga com mais força, que a ponto dos dedos estava avermelhada.

— Ah! É, perguntou-lhe. — falou.

— Fique longe dele — Noah então colocou seu antebraço no pescoço de Jimin pressionando

— Jungkook. — Jimin chamou o mais novo que estava tentando acalmar a Lisa que quando ele viu Jimin sendo pressionado contra o carro ele se aproximou receoso, Park apenas fez sinal para sua mão com a adaga. — Acalme ele. — Com medo do que Park poderia fazer Jeon puxou Noah para longe. Ele pensou que Jeon falaria a verdade acabaria com tudo ali mesmo, mas se surpreendeu quando ouviu.

— Meu coração, vamos entrar, eu estou cansado. — Pedia suplicante.

O recém-moreno respirou fundo antes de procurar a chave do carro e constatar que ela estava na ignição, abriu a porta, ligou o carro e saiu daquela situação constrangedora e estressante, ele precisava fechar aquela ferida antes que perdesse todo o sangue, mas o ódio que estava de tudo parecia que não iria passar nunca.

[...]

Em seu quarto de hotel ele tomou uma boa dose de uísque, e pegou um 'kit' de primeiros socorros retirando sua roupa, jogou um pouco na ferida, gritando de dor e ódio, em seguida com uma pinça ele tirou a bala de dentro, o que estava causando o sangramento, para costurar não foi difícil já que isso é comum em seu trabalho. Logo em seguida o caminho foi um banho de água fria para anestesiar a dor que sentia por todo o corpo e coração.

Sua costela doía o bastante para ele saber o que estava acontecendo, havia quebrado mais uma vez, ele sabia o que teria que fazer então pagou a uma das camareiras para trazer um bom anti-inflamatório e alguns remédios para dor, seu rosto estava marcado por manchas rochas, seus lábios estavam cortados explicando o sangue. Seu ombro parecia bem depois que a bala foi retirada, mas ele deixou essa lembrança em cima da mesinha para lembrar a ingratidão de Jungkook.

Fazia horas o mesmo nem mandou uma mensagem para sequer perguntar como ele estava, ou ligou. Jimin começou a julgar que ele foi apenas um caso de uma noite sendo usado da melhor forma possível, ele não ficaria com raiva se fosse realmente isso se Jeon fosse claro, mas o "meu coração" não saia de sua mente.

Estava deitado assistindo televisão, estava tranquilo porque tantos remédios o deixaram sem dor alguma e um pouco grogue também, então aproveitou para dormir após marcar sua viagem para Maldivas em alguns dias.

[...]

Domingo, 23 de janeiro, 2022

Paris, França.

Jimin acordou com o barulho da porta batendo se levantou com rapidez, mas sentiu seu corpo doer por completo, o efeito do remédio passara e o esforço apenas aumentou a dor. Não precisou sair da cama porque encontrou Jungkook com a camareira que o ajudou.

— Viu, eu disse que ele estava bem. — Proferiu a mulher em francês.

— O que faz aqui? — perguntou direto assim que ouviu a mulher sair e constatou estarem sozinhos.

— Vim ver como você está. — Olhou para o menor, seu rosto tinha um tom arroxeado mais do que o branco de sua pele.

— Agora? Eu poderia ter simplesmente morrido antes de chegar aqui, e agora você vem mostrar que está, preocupado? — riu soprado claramente chateado.

— Jimin...

— Estou bem, pode ir agora. — Olhou para o outro lado.

— Sobre ontem, eu quero que me desculpe. — Estava envergonhado e não sabia como falar para o mais velho.

— Tanto faz, eu deveria imaginar. Diz logo o que quer dizer Jungkook. — O apressou.

— Eu não posso me separar do Noah. — Foi direto. — Ele é muito importante para mim Jimin, foi ele que esteve presente quando você se ausentou. — Justificou.

— E eu que estive presente quando você foi sequestrado, mas eu não estou vendo meus créditos. — Resmungou. — Tudo bem Jungkook, você é um homem adulto, já está bem grandinho para tomar decisões e parar de joguinhos. Você não o ama mesmo assim é grato por ele. — Se apoiou na cama buscando pelos seus remédios. — O meu objetivo quando vim para cá era simplesmente fazer você me ouvir ou morrer tentando, o que de longe não combina comigo. Abri mãos de uma parte de mim para fazer isso, mas eu não implorarei ou me rebaixarei por você. — Havia bastante comprimidos em sua mão. — Fiz o que meu coração mandou, desde que coloquei os pés nesse país, eu usei você a anos atrás e agora você fez o mesmo, estamos quites. Pode ir embora e viver sua vida, não entrarei mais em seu caminho, além disso, eu tenho uma viagem para Maldivas daqui a alguns dias então posso aproveitar meu repouso em um lugar lindo. — Levantando-se com uma certa dificuldade Jimin abriu a porta do quarto esperando Jungkook sair. Ele entendia que Jeon não era tão corajoso quanto parecia ser, entendia seu medo e até a gratidão, mas não podia deixar de sentir mágoa e raiva. De qualquer forma ele estava frustrado.

Vermelho Sangue - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora