XIII - Second challenge

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A lua cheia havia chegado novamente.

A segunda tarefa de Feyre com ela.
O que significava, que ela passaria pela metade do desfio. Se ela conseguisse... em apenas mais um, ela estaria livre. Mas era do último que eu tinha medo.
Era bem o estilo de Amarantha fazer com que ela sofresse por tanto tempo e então no último desafio, fazer com que seja impossível vencer.

E ah... merda. Eu deixaria para pensar nisso depois. Minha cabeça andava a ponto de explodir a qualquer segundo.
Agora eu precisava focar nessa prova, precisava que Feyre saísse viva dela para então pensar na próxima.

Estávamos todos reunidos naquele salão, esperando o que Amarantha havia preparado para ela.
Amarantha se sentava na cadeira de madeira relativamente simples, com Tamlin em pé atrás dela. Ela sempre fazia questão de o manter por perto.

Os guardas a trouxeram e a colocaram frente a Amarantha.
Mas havia algo cansado sobre Feyre. E eu entendia. Aquela Montanha quebrava a todos, mas a situação dela, era ainda pior.

— Bem, Feyre, sua segunda tarefa chegou. — Amarantha disse. Ela estava confiante que venceria aquele dia. — Já decifrou meu enigma?

Feyre não respondeu nada, não havia decifrado.

— Uma pena. — Amarantha respondeu. — Mas estou me sentindo generosa esta noite. Que tal um pouco de treino?

Feyre manteve o rosto neutro. Bom trabalho. Mas mesmo assim eu sentia que ela estava a uma gota de transbordar. Talvez fosse por aquele acordo entre nós, mas eu sentia.

— Comece. — Disse Amarantha.

As pedras sob seus pés começaram a ceder, a levando para o fosso abaixo. Ela desceu o tempo todo com o olhar fixo em Tamlin, como sempre.

Um portão de ferro dividia a câmara e do outro lado estava Lucien. Acorrentado.
Amarantha estava adorando atormenta-lo de todas as formas possíveis.

A Câmara não possuía portas ou saídas.
Havia um enigma na parede, e três alavancas com as respostas.

Era um antigo enigma feérico, mas não era difícil, mesmo que ela nunca tenha o ouvido, acreditava que ela conseguiria.

— Aqui, Feyre, encontrará sua tarefa. Apenas responda à pergunta, selecionando a alavanca certa, e vencerá. Selecione a errada, e será sua ruína. Como há apenas três opções, acho que lhe dei uma vantagem injusta. — Amarantha estalou os dedos e ouvi o barulho de metal rangendo. — Quero dizer se conseguir resolver o problema a tempo.

Então as grades no teto acima começaram a descer. Estacas afiadas que serviram de suporte para velas iam direto na direção dela e de Lucien. Seria uma morte dolorosa, dependendo do lugar em que perfurassem, os dois se esgotariam até a morte.

Mas ela olhava para Lucien se debatendo contra as correntes, olhava para as paredes, parecia desesperada, e não pensando sobre o enigma. Que merda era aquela?

— Alguma coisa errada? — Amarantha perguntou. É, eu também queria saber.

Ela encarou o enigma na parede, observando com atenção, forçando.

— Responda! — Gritou Lucien.

Um frenesi já se espalhava pela plateia.

Ela continuava olhando como se não entendesse nada.

— Feyre! — Gritou Lucien novamente.

Ela parecia não entender, como se olhasse para um borrão desfocado. A não ser que...

Ah não ser que não soubesse ler.

Contive minha gostado de xingar, ela não conseguia ler.

— Apenas escolha uma! — Lucien continuava gritando desesperado com o quão próximo as estacas já estavam.

A Corte do Príncipe SombrioOnde histórias criam vida. Descubra agora