XXVII - Were you really born on the Winter Solstice?

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Iríamos para as terras mortais.

Para o lugar que um dia foi a casa de Feyre.

E eu estaria mentindo se dissesse que não estava preocupado. Preocupado com a reação da família de Feyre ao verem ela como feerica.

E Preocupado com a minha própria reação perto delas. Perto das pessoas que haviam permitido que uma menina de 14 anos fosse caçar sozinha em uma floresta tão perto da muralha. Perto das pessoas que a haviam negligenciado de tantas formas, isso apenas pelo pouco que Feyre me contava.

Sim, precisávamos deles, da casa deles, mas ainda sim, eu teria que me controlar.

Atravessamos até perto da muralha para passarmos voando por uma fenda que Az havia encontrado a cerca de 700 metros da praia.

Faziam séculos desde que eu não via aquelas terras, aquele mundo. O mundo humano.

Era tão... diferente de Prythian. Era insólito, literalmente, não havia magia. Eu nos mantinha escondidos quando chegamos a uma imponente mansão em uma grande e rica propriedade.

A casa dos Archeron, que tinha sido comprada por Tamlin, em troca da filha que ele havia levado.

Como se Feyre fosse um simples objeto.

Tentei não deixar meu temperamento não transparecer.

— Acho melhor eu falar com minha família primeiro. — Ela disse. — Já vai ser novidade o suficiente eles me verem... assim. — Ela disse indicando o próprio corpo.

Havia um certo receio.

— Quando você achar melhor, me avise pelo laço, então fazemos as apresentações. — Respondi.

Ela apenas acenou, então mantive a mim, Az e Cassian escondidos, enquanto Feyre, pela primeira vez como Feérica, voltava para casa de sua família.

🌌⭐🌌

Horas depois, observamos os empregados partirem como se uma praga tivesse sido jogada sobre a casa.

Estava quase escurecendo, quando bati a porta, indicando a Feyre que estávamos ali esperando.

— A impressão que se tem é a de que disseram aos empregados que uma praga recaiu sobre a casa. — Disse a Feyre quando ela abriu a porta.

— Minha irmã Elain consegue convencer qualquer um a fazer qualquer coisa com alguns sorrisos. — Ela respondeu.

A casa era quase um palácio, luxuosamente decorado.
Acho que a única propriedade minha que se pareceria com aquilo era Justamente o Palácio acima da Cidade Escavada.

Cassian soltou um assobio.

— Seu pai deve ser um bom mercador. Já vi castelos com menos riquezas. — Pontuou.

Observei Feyre, silenciosamente perguntando se seu pai estava ali.

— Meu pai está fora, a negócios... e participando de uma reunião em Neva sobre a ameaça de Prythian — respondeu.

— Prythian? — indagou Cassian. — Não Hybern?

— É possível que minhas irmãs estejam enganadas, suas terras são estranhas a elas. Simplesmente disseram “acima da muralha”. Presumi que achassem que fosse Prythian.

— Se humanos estão cientes da ameaça, se reunindo para enfrentá-la, então isso pode nos dar uma vantagem quando entrarmos em contato com as rainhas.— Az pontuou.

Mas agora tudo o que eu observava era Feyre, era como se um peso estivesse recaído sobre ela.
Como havia sido o encontro com as irmãs?
Como ela estava se sentindo, voltando ali agora, com tudo sendo tão diferente?

A Corte do Príncipe SombrioOnde histórias criam vida. Descubra agora