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Hal:

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Hal:

Abro a porta, e o vejo em pé sobre um mini banco de madeira, onde estavam tirando suas medidas, suas mãos na cintura, quase surtando com uma das costureiras que estava ao seus pés.

─ Majestade ─ diz, assim que percebe minha presença ─ O que devo a honra da sua presença? ─ pergunta. ─ grande dia para uma Vitória, não concorda?

─ Com toda minha preocupação, me esqueci de perguntar sobre sua família ─ pergunto, e me sento em uma cadeira de frente para ele.

─ oh, vossa preocupação nunca é previal. ─ ele continuar em cima do pequeno banco.

─ O senhor tem dois filhos?

─ Tenho sim. ─ responde frio.

─ Sua esposa cuida da casa na sua ausência? ─ pergunto novamente.

─ Ela cuida.

─ O senhor é um pastor, um homem das lãs ─ antes que eu continuasse ele me interrompe.

─ Assim como meu pai, antes de mim.

─ Quantas cabeças?

─ Eu... eu perdi a conta ─ da de ombros. ─ Umas quatro mil.

─ Quanta terra o senhor tem? ─ pergunto.

─ Sinceramente, eu não tenho certeza. Muitas centenas de lindos, lindos hectares. ─ ficamos alguns segundos em silêncio absoluto.

─ E quais terras da França anexou agora? ─ questiono, e ele tira as mãos da cintura, e diz basta para a costureira que logo se retira da sala.

─ Como?

─ Agora que a França é totalmente minha. Quanto da terra dela lhe pertece?

─ Oh, isso ainda vai ser determinado ─ responde me nervoso, posso perceber pela suas mãos. ─ vossa conquista é muito recente. Por que está fazendo essa pergunta? ─ ele fala, descendo do pequeno banco.

─ Fique ai em cima! ─ ele me olha como se não entendesse, repito. ─ Fique ai em cima. ─ ele volta. ─ O que houve com o seu dedo?

─ Não me lembro muito bem!

─ Um dos meus guardas te avistou conversando com um dos informantes do inimigo.

─ Não me lembro.

─ Trate de lembrar.

─ Não consigo. ─ diz.

─ Um evento tão importante assim, não se esquece fácil, ele te abordou na rua?

─ Deixe me lembrar ─ olha para a janela ─ hum, sim, isso, ele me parou de uma maneira estranha. Majestade, por favor, me fale o motivo da preocupação. ─ ele fala, novamente descendo do banco.

─ Fique ai ─ me altero ─ Fique ai em cima. ─ me levanto da cadeira e me aproximo dele. ─ Ele sabia seu nome? ─ quase cai do banco.

─ Acho que não sabia. ─ olha para mim.

─ Como ele sabia quem abordar na rua?

─ Isso, minha memória está voltando ─ coloca as mãos na cintura ─ ele se entregou aos guardas, eu fui chamado e fui até ele.

─ Então, não lhe abordou na rua?

─ Não, não, perdoe me, fui chamado a cela dele. ─ caminho novamente a cadeira e me sento. ─ Apareceu algum problema, Hal?

─ Sim, apareceu um problema, ele está na minha frente nervoso, em cima de um banquinho na minha própria ascensão.

─ infelizmente, eu não entendo.

─ Por favor, pare com a farsa. ─ digo, e ele continua falando que não entende. ─ Pare com a maldita farsa! Pare! ─ grito, e bato na parede.

─ Eu lhe dei o que queria, rapaz ─ ele grita. ─ Não dei? ─ estou respirando bem fundo, ele desce do banco e vai até a janela, e eu estou com falta de ar.

respira
respira
respira

─ Queria paz, não queria? ─ ele vira para mim. ─ É assim que a paz é forjada. É forjada na Vitória. ─ Ele caminha até mim, e diz ─ Ouça! ─ aponta para janela, esse é o som da paz. Esse é o som da sua paz. Esse é o som da sua grandeza ─ ele se ajoelha perante a mim.

Algo naquele momento se transformou em mim, de uma maneira estranha me fez sentir como um tolo, imbecil insuficiente, mas do outro lado uma onda de poder passou por mim.

Mal analiso o local, quando percebi que faca que estava no meu sobretudo, estava no seu ombro, sem um pingo de sangue, seus olhos se dilataram e ele cai ao meu lado.

Não sei dizer se está desmaiado ou falecido, não fico para saber qual das opções estava certa, me retiro e caminho pelo castelo com algumas pessoas me olhando e fazendo referências, eu estava tonto, quase desmaiando ou o castelo tinha mais pessoas que o normal.

A primeira porta que encontro é a do meu quarto, entro, e me sento perto da janela no chão.

Algo mudou, olho para minhas mãos e estão sujas de sangue, está pingando como se tivesse cortadas, limpo na roupa.

não,
isso é uma ilusão,
não,
isso é uma ilusão,
não,
isso é uma ilusão.

Sinto que algo se quebrou dentro de mim, algo deixou de existir, está um vazio. Por completo.

oi, desculpa os erros de ortografia e digitação.

achei meio pesado, hein.

espero que estejam bem <3



the king - timothee chalamet   Onde histórias criam vida. Descubra agora