Cidade de Osaka, Osaka, Japão
15 de fevereiro de 2008
— Ficarei aqui caso algo saía do controle. Eu adoraria lutar, mas estou enferrujado. — Masashi Kishimoto dissera. Suyen sentiu um frio no estômago. Finalmente era hora de ir. Estavam estacionados na rua de trás. — Yamato já está lá, servindo mesas com o comitê de garçons. Acho que devem se apressar. Sai, se lembra do sinal, certo?
— Claro. — O rapaz de pele claríssima assentiu.
— Boa sorte para nós. — Emily abraçou Suyen com força. A mais nova fechou os olhos, aproveitando o toque. Sentia uma sensação estranha no fundo do seu ser ao fazer isso. — Não seja tão teimosa e faça o que Kakashi te pedir, já que não poderei te repreender dentro do baile. Ele sabe o que faz. É um ninja competente e o seu noivo.
— Não fale essas coisas ou ele ficará ainda mais convencido. — Suyen grunhiu, fazendo os outros ao redor rirem.
Ao se soltar do abraço com Emily, ela olhou para Hayato. O tio a observava com um grande pesar no olhar. Estava muito bonito e havia uma aura diferente ao redor dele. A ideia de estar naquele baile de caridade não era fácil para nenhum dos dois. Suyen ficara tão afundada na lama dos próprios sentimentos que nem se dera conta que a mulher que dizia ser sua mãe também se dizia ser irmã dele. Como ele não se sentira com isso? Perguntaria a ele assim que conseguissem seguir com o plano.
— Meu pai sempre disse que você era a garotinha mais corajosa que ele já conheceu. — Hayato disse, se aproximando da sobrinha.— No começo pensei que fosse apenas a preferência dele por você falando mais alto, mas agora vejo com meus próprios olhos que ele tinha razão.
— Não diga essas coisas agora. — Suyen o repreendeu, sentindo os olhos marejarem. Estava mais sensível que o costume.
— Ao lado dele você está segura. — Continuou, olhando para Kakashi.— Eu nem sequer deixaria você entrar nesse baile se não tivesse completa certeza disso. — E então, olhando para o ninja copiador, ele deu um meio sorriso. — Apenas faça o que está acostumado a fazer. Cuide dela. Pois eu também farei isso lá.
— Certo. — Assentiu, e então, pousou a mão no ombro da moça. — É hora de ir, Suyen. Entraremos primeiro e então depois Naruto e Sakura, Gai e Sai, e por último, Emily e Hayato. Daremos continuidade ao plano quando estivermos todos lá.
Ambos caminharam na rua fria e vazia, no primeiro momento em silêncio. Atrás deles, era possível escutar Naruto e Sakura conversarem sobre algo, mas era impossível decifrar sobre o que. Suyen olhou ao redor, se lembrando de quantas memórias fizera naquele bairro, inclusive com Hatake Kakashi, anos antes. Tudo parecia tão fora do lugar naquele minuto, mas as memórias permaneciam as mesmas. Era um bom lugar para se apoiar naquele momento, ao menos.
— Esse lugar não mudou nada, desde as últimas vezes. — Hatake Kakashi dissera, quando chegaram nas imensas portas que estava habituado. — Mas dessa vez será estranho entrar pela porta da frente.
— Eu que o diga.
— Com licença. — Disse, deslizando delicadamente uma de suas mãos pela dela. Uma pequena descarga elétrica fora lançada, como um pequeno choque, que não chegava a incomodar, mas dava para sentir completamente.
— Você também sente isso? — Questionou, em um sussurro.
— Provavelmente se dá devido ao encontro do elemento fogo com o elemento raio. — Explicou brevemente. — Mas eu só sinto isso com você.
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A Joia Flamejante • kakashi hatake
Fiksi PenggemarA jovem japonesa Ueno Sayuri não consegue se lembrar de nada que tenha acontecido anteriormente aos seus sete anos de idade. Além disso, um estranho sentimento de não pertencimento sempre a rondou, como um leão faminto prestes a devorá-la. No início...