Eu me lembro de escrever em outra poesia de amor.
Que o tempo de abstinência passaria
e cessaria com a dor.
Acabei vendo os dias se arrastarem
tomando decisões sem fim
e cheguei a perguntar pra vida
o que guarda ainda para mim?
Me fiz promessas tão rasas
escutando melodias que combinavam com a dor.
Estando tão vazia eu falei sobre amor.
Eu achei que havia tomado uma péssima decisão
ainda choro se penso o quão ela foi em vão.
Mas eu ainda sim, não desisto de acreditar em nós.
Até porque, você está em mim.
Era para acontecer.
Mesmo quando não quero
vejo que você é meu lar.
Aquele farol de porto seguro
que eu preciso alcançar.
Eu tenho você só pra mim.
Não posso deixar o medo te levar de novo
pra longe de mim.
Minha vida agora, deu mais uma volta
e sempre acabo na mesma roda que você.
Sempre sinto esse desespero de te ver partir
sem saber quando novamente quando irei te ver.
Passei todo esse tempo procurando me encontrar
pra perceber que talvez, aqui seja o meu lugar.
Acabei me afogando na superfície do espelho
e esqueci do mar.
Se um dia você voltar, não importaria em mergulhar.
Lágrimas, poesias, discursos
Verona, Maria Alice, Victoria.
Me amar em momentos e em segundos
na distância entre o Sudeste e o Sul.
O choro, meu riso, minha pele.
Framboesa, o nosso cheiro no ar.
Inverno, vingança, futuro
teu sorriso, meu olhar.
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Oficina do Diabo
PoetryQuanto mais rápido alguém brilha, mais rápido ela pode se queimar. Compartilho por meio desse livro minhas palavras moribundas em busca do meu significado. Ainda não sou boa, nem má, mas definitivamente sou a vilã.