Não sou marinheiro
nem creio que saiba de fato nadar
mas nadaria, cruzaria por ti mil horizontes no mar
Se coloco os dedos nas areias de sua pele
me misturo com os corais, aguça-me.
Não sou capaz de encontrar uma saída
talvez nem queira!
Você deixa vestígios em mim
como um sono de mar, um desejo de sal.
Se brisa bate em seus cabelos
permito meu coração de dizer olá.
Os dedos que levantam as ondas
até os pés que caminham para ela, me paralisam.
Vestidos cor de escama de peixe
azuis, as vezes verde, mas sempre dourados.
Não são beijos encantadores
são reconfortantes.
Comparado a tranquilidade da paz no Sol
aos grãos da selvageria desse seu olhar.
Consciente escolho me perder
por nada além de amor e prazer.
Quando perco meus pés no mar
e chego a acreditar em afogamentos no solo
minha sereia vem me resgatar.
Escamosa como só.
Feitiço místico e inovador, ela.
Lhe daria meus dias, o tempo e o vento
meus segundos se tornariam nossos momentos.
Minha.
Não é um romance proibido
ou intenso como nas novelas.
É apenas o nosso.
Se de minha sereia ocorrer de para o mar voltar
me afogarei junto a ela.Desesperadamente, um homem apaixonado.
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Oficina do Diabo
PoetryQuanto mais rápido alguém brilha, mais rápido ela pode se queimar. Compartilho por meio desse livro minhas palavras moribundas em busca do meu significado. Ainda não sou boa, nem má, mas definitivamente sou a vilã.