Quanto mais rápido alguém brilha, mais rápido ela pode se queimar. Compartilho por meio desse livro minhas palavras moribundas em busca do meu significado. Ainda não sou boa, nem má, mas definitivamente sou a vilã.
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Não sei se quero escrever uma poesia sobre você exclusivamente por ciúmes. É, realmente não quero te descrever. Ninguém precisa saber os efeitos dos seus toques, da sua fala, das suas expressões. Definitivamente ninguém precisa saber. Mas ainda sim, queria te descrever em uma poesia dedicada sem exagero sem sentimentos nebulosos, apenas a verdade. Heloísa tem toda minha atenção de forma essa, que jamais achei que ficaria. Não estou de quatro, estou ajoelhado lhe pedindo que pegue minha vida para si. O mínimo piscar dos teus olhos verdes transmite energia cinética. A mínima palavra que exala da sua boca transborda meu coração, tão seu e tão óbvio. Quando mexe nesse seu cabelo castanho, loiro, branco, perfeito me enfeitiça, me enforca dos pés a cabeça. Se a sua pessoa encosta em meus dedos raios, tempestades me puxam pelas canelas. Fica Heloísa, fica pra sempre? Da sua boca digitam os códigos mais maravilhosos do mundo. A forma como se expressa, vai além do que achei capaz de um ser fazer. São os atos da paixão inacreditáveis magnético e poético ao mesmo tempo. São todos teus, todos os versos são teus. Se encostar lábios fosse tão mágico e surreal eu já teria enlouquecido, feliz. Que boca é essa que um simples segundo de toque, não sai da minha cabeça? Amar foi sempre tão gostoso assim? Heloísa, a verdadeira revolução em forma de gente. Unicamente, Heloísa. Te dedico versos que nunca fiz canções que jamais escutei abraços que ainda não lhe dei amor, o mais intenso amor que você puder aguentar. Heloísa que de tanto conflito trazer virou minha guerra favorita. Minha paz. Acho que já não sei viver, longe de você. Não és um anjo, disso tenho certeza. Mas então afoga-me nesse teu inferno que jamais buscarei o paraíso.
