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𝙿𝚘𝚛 𝚂𝚘𝚏𝚒𝚊

Eram por volta de umas 07:48 da manhã, eu não dormi direito a noite inteira.

Eu ainda me encontrava deitada na minha cama, estava chovendo pra caramba, justo hoje que eu sairia com a Luísa para qualquer canto, eu não estou muito bem ultimamente, o nome disso é TPM! Estou nos dias de maiores desgraças, e como eu estou? Terrivelmente péssima!

Eu estava deitada vendo a chuva cair lá fora, meu quarto tinha uma janela um pouco grande, e eu amava aquilo.

Ultimamente as coisas não estavam umas das melhores, por exemplo:

Esses dias eu cheguei atrasada no meu trabalho na lanchonete, fui demitida. Na escola eu consegui tirar vermelho na média algumas vezes, da pra recuperar ainda.

Sai de todos meus pensamentos quando vi a porta do meu quarto ser aberta, era minha mãe.

— Bom dia, querida — ela beijou minha testa, ela estava toda arrumada

— Bom dia, mãe. Onde vai? — eu perguntei me sentando na cama. Eu usava uma blusa de manga até o pulso, ela era cinza, tinha 3 botões perto do peito, ela era todo soltinha, e um shortinho molinho com cordinhas penduradas, também era cinza, porém mais escuro.

— Eu e Rodrigo tiramos um tempinho para nós — ah não, vou ficar sozinha com aquele cavalo ignorante? — a gente volta amanhã

— Ah claro — eu disse, tentando não mostrar a insatisfação em minha voz

— Olha só — minha mãe dizia — nada de sair pra rua enquanto eu não voltar — eu dei um longo suspiro — nada de discussões entre você e o Gabriel, vocês precisão se acostumar a viverem juntos — eu mordia o lábio olhando para qualquer canto — e se possível mantenham a casa limpa, ok?

— Ok, mãe — eu disse

— Então tudo ficará bem. Eu te amo — ela me abraçou e me beijou, logo se despedindo e saindo do meu quarto

Que maravilha, eu não queria ficar sozinha com o Gabriel, nenhum motivo específico, mas será possível em.

Depois de enrolar bastante no meu quarto, eu levantei e segui para o banheiro daqui de cima, eu estava super irritada, espero nem ver Gabriel hoje.

— Bom dia — o mesmo passou por mim pelo corredor, eu parei no mesmo olhando ele passar por mim — eu disse bom dia — ele parou olhando para mim, me lembrando do que eu já tinha ouvido

— Você acha que eu não escutei? — eu disse sem imaginar que sairia como ignorância

— Você por acaso tá com o kapeta no corpo hoje? por que tipo, são 08:00 da manhã ainda — ele disse cruzando os braços

— Hoje não é o dia, Gabriel — eu já ia voltar a andar — afinal, hoje tá frio, vai colocar uma blusa — ele tava sem

— Está incomodada? — ele perguntou debochando

— Você é insuportável — eu queria sair logo dali, mas meu corpo não ajudava não

— Ah que pena, quer que eu me mate pra você se sentir melhor? — ele ria da minha cara

— Vai se fuder — eu disse mais alto — não tô com paciência hoje não

— Ah a bebezinha tá brava é? — ele falava com uma voz esquisita — qual o problema, garota?

— Eu tenho nome sabia?

— Foda-se — ele falou como se fosse óbvio — qual o problema?

— Não é da sua conta — ele cruzou os braços esperando eu falar — tô naqueles dias

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