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𝙿𝚘𝚛 𝚂𝚘𝚏𝚒𝚊

* Maie, próximo mulher, próximo *

— Você vai pra casa hoje? — Gabriel dizia atrás de mim enquanto eu subia as escadas

— Eu pretendo, na verdade eu tenho por que preciso trabalhar amanhã — eu disse abrindo a porta do meu quarto e Gabriel veio junto

— Eu acabei indo em casa antes de vim pra cá,  mas pedimos Uber, se importa se formos com você e Amélia? — eu olhei de cara feia pra ele — que foi?

— Que caralhos de pergunta é essa? — ele cruzou os braços — como se eu fosse dizer não, a gente vai pro mesmo lugar de qualquer forma — eu tava arrumando o pano da cama quando ouvi a porta fechar

— Com tão pouco tempo, já senti sua falta — Ele sussurrou no meu ouvido, por trás de mim, descendo sua mão pela minha cintura

— Não me diga — eu me virei de frente para ele com um sorriso de canto de boca

Levei minhas mãos até seu pescoço, fazendo o mesmo se arrepiar, suas mãos apertavam com força a minha cintura fina.

— Eu acho que ninguém iria aparecer, né — ele beijava meu pescoço na tentativa de me convencer

— Eu não teria tanta certeza assim — ele deslizou sua mão por baixo da minha blusa — e afinal, não vou me arriscar sem camisinha outra vez

— Eu realmente não imaginei nem um pouco isso — ele tirou uma de dentro do bolso da sua calça e eu não pude evitar meu sorriso maldoso

De uma única vez, puxei sua blusa para cima logo em seguida beijando o mesmo com rapidez, ele retribuía no mesmo ritmo que eu.

Na euforia, rapidez e agilidade para que ninguém entrasse ali na hora completamente errada fazíamos aquilo.

Ele me pegou no colo e eu envolvi sua cintura com minhas pernas, nos beijamos como se não fizemos isso a anos, ou a tempo suficiente para esquecer de como era a sensação.

Mesmo que isso fosse impossível.

Ele me sentou na mesinha que ali tinha e sempre teve, deslizando suas mãos pelas minhas coxas, e subindo as mesmas levando minha blusa para cima de uma única vez.

Ele tirou meu short me deixando apenas de sutiã em sua frente, ele voltou a me beijar enquanto eu abria sua calça com certa embolação nas mãos, logo deixando o caminho livre.

Ele abriu a camisinha que tinha a embalagem em verde e colocou a mesma em seu membro com uma certa agilidade peculiar.

Ele me puxou para frente com suas mãos em minhas coxas nuas, e sem demorar muito ele me penetrou e eu revirei os olhos em ato imediato contendo meu gemido.

Gabriel apoiou sua cabeça em meu ombro enquanto minhas mãos iam em seus cabelos escuros e lisos, bem lisos.

Ele me socava com rapidez começando a me deixar descontrolada em não conseguir controlar os malditos gemidos.

Sendo que eu não podia já que eram por volta de umas 11:40 da manhã.

— Ahm! — eu gemi mais alto quando ele me penetrou com uma certa força

Ele levantou sua cabeça olhando para mim sem parar, ele ficava me encarando com um sorriso de canto sem mostrar os dentes.

Parecia me observar gemer por causa dele, ele mordia seu lábio de baixo contendo o seu gemido, oque por acaso ele sabia fazer bem melhor que eu.

Ele beijava meu pescoço, o mesmo que eu jogava para trás por conta da sensação que vinha de dentro para fora, em meu corpo.

Até que aquela sensação maravilhosa veio de dentro de nós, só que dessa vez não estava dentro de mim, não oque saia de dentro dele.

Por mais que eu pensei que ele pararia quando gozasse, ele fez pelo contrário, ele começou a ir mais rápido ainda me fazendo gemer descontroladamente.

Sofia - Gabriel ahhm - eu tentava dizer entre os gemidos não tão altos que saiam pela minha boca

— Sei exatamente quando vc pega fogo por dentro — ele disse baixo no meu ouvindo quando parou

— E você sabe exatamente quando e como apagar ele — Ele sorriu com certa malícia

Ele saiu de dentro de mim abaixando até minha parte íntima e começando a chupar a mesma, pegando todo o líquido que havia saído dela a alguns segundos atrás.

Ele fazia isso olhando para mim que gemia jogando a cabeça para trás, ele se levantou e veio me beijando agora com menos intensidade, talvez até com mais calmaria.

Sai de cima da mesinha ainda beijando ele, onde suas mãos apertavam meu peito que estava coberto pelo sutiã que eu não tirei.

Paramos de nos beijar no segundo que ouvimos uma vozinha fina e alta subindo as escadas.

Nos olhamos rápido e já sabíamos que era a Amélia que tava vindo e iria chegar ali em pouquíssimos segundos.

Começamos a nos vestir muito rápido, nem sabia que era possível colocar uma roupa em tão pouco tempo, e em exatos 20 segundos colocando toda a nossa roupa que não era nada difícil de colocar.

Gabriel correu até o banheiro e jogou a camisinha fora, e quando ele entrou no mesmo, Amélia abriu a porta vindo até mim.

— A genti vai pa casa, mamai? — eu peguei a mesma no colo enquanto ainda tinha minha respiração irregulada.

— A gente? Vamos, mamãe está terminando de arrumar aqui — ela olhou para onde eu apontei que não tinha nada

— Papai tamem vai?

— Papai vai, filha — ele finalmente apareceu

— Papai, fiz um desenho — ela pulou para o colo dele — que ve?

— Quero, vamos lá ver o seu desenho — ele disse saindo com ela do quarto

Ele piscou para mim e saiu de vez ouvindo ela falar sobre o desenho que ela mesma fez.

Eu me sentei na cama respirando o mais fundo o possível, fiquei olhando para as paredes brancas que tinham em minha volta.

Obviamente, eu não podia negar adorar aquilo de uma forma absurda, e aproveitar oque não fizemos a 4 anos atrás, esse dilema parece sempre se repetir.

Contanto que ninguém nunca pegue a gente no flagra ou algo assim, por mim vai sempre estar suave, afinal, eu amava aquilo...

(...)

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