Always

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𝙿𝚘𝚛 𝚂𝚘𝚏𝚒𝚊

Eu estava no elevador do meu apartamento com a mente a mil por hora, Helena e meu pai já devem estar aqui, e eu preciso urgentemente mudar essa cara.

Gabriel já tá me achando estranha, isso antes do que aconteceu hoje de manhã, já que agora devem ser umas 14:35 da tarde de um dia nublado e com pequenas gotículas de chuva.

Sai no meu andar e caminhei lentamente até a minha porta, onde eu hesitei em destranca-lá para poder entrar.

Mas sem muito escolha e afinal, eu não quero morar no meu corredor, destranquei a porta e entrei a fechando de novo, já escutando as vozes que viam da sala.

— Oiii — eu disse animada quando apareci na sala

Eles olharam na minha direção e Helena e meu pai abriram um sorriso contagiante, Helena se levantou rápido vindo até mim.

— Ah minha querida — ela me abraçou pondo a mão esquerda em meu rosto

— Você já estava fazendo falta — eu abraçava ela de volta

— E eu estava morrendo de saudades de vocês — saímos do abraço devagar

— A gente também — eu disse sorrindo. Vi meu pai se levantar e vim até mim

— Fiquei tanto tempo assim sem te ver? Você está diferente, minha filha — meu pai me abraçou, estávamos a muito tempo sem se ver

— Eu não mudei, pai — eu disse sorrindo

— Senti sua falta, filha — seu abraço foi reconfortante

— Eu também senti a sua, pai — logo saímos do abraço e ele segurou em meus braços e ficou me analisando

— Você está muito bonita, filha

— Oh se tá — Gabriel disse logo atrás sentado no sofá, do lado da Amélia que riu

— Olha garoto — meu pai olhou de canto de olho pra ele

Eu olhei rindo para a situação, Gabriel piscou para meu pai enquanto o mesmo estava olhando para ele

— Para de provocar — Helena disse para Gabriel

— Por que será que ainda parece que somos dois adolescentes em? — eu cruzei os braços

— É mania, querida — Helena respondeu. Eu andei até o sofá junto com os outros dois

Dei um selinho em Gabriel e Amélia se jogou em cima de mim me abraçando.

— Como vai no seu trabalho, Sofia? — Helena se sentou com meu pai

— Vai bem, corrido, mas vai bem. Tem gente reclamando que passo o dia lá, tá aceitando na raiva — eu disse debochando olhando de canto para Gabriel que cruzou os braços

— Jura? Quem faria uma coisa dessas? — meu pai falava olhando para mim e Gabriel

— Que palhaçada — Gabriel olhou pra mim e eu sorri

— Mas você também precisa de um descanso, não é? — Helena perguntava preocupada

— Eu sei, eu queimei a perna esses dias e acabei ficando em casa por uma semana, foi ruim, mas teve duas pessoas que adoraram só porque eu estava em casa — Gabriel e Amélia ficaram olhando pro nada, exatamente com a mesma cara. Não era atoa que eram pai e filha

— E eu nem imagino quem foram — Helena disse rindo

— Mas você já está bem? - ele pareceu preocupado