𝙿𝚘𝚛 𝚂𝚘𝚏𝚒𝚊
E depois de menos de 1 dias, eu e Gabriel decidimos voltar da lua de mel, voltar para casa, quer dizer, irmos para a nova casa, visitar a Luísa e conhecer a pequena Luna.
Ficamos ansiosos por voltar para casa, saudades da Amélia, do Tommy, e a ansiedade em conhecer a nossa afilhada, tudo isso influenciou em nossa volta talvez uns dias adiantadas.
Por exemplo, nesse exato momento nós tínhamos acabado de descer do avião e andávamos pelo aeroporto, pegaremos um Uber e iríamos até a nova casa deixar as malas por lá mesmo, e depois ir para o hospital.
Sofia - Eu quero muito chegar logo - eu me mexia empolgada no banco do carro
Gabriel - Sofia, calma - ele riu - a gente já vai chegar
Sofia - Sabe de uma coisa? - eu parei para pensar - estamos indo pra casa nova, mas lá tem tipo, um total de zero coisas, por que estamos indo pra lá? - eu cruzei os braços
Gabriel - Por que a Luísa me ligou e me disse que pediu para os caras de mudanças levar as coisas maiores para a casa nova - dessa eu não sabia
Sofia - Por que não me disse? Isso foi antes da Luna nascer né?
Gabriel - Foi, ela disse que estava junto supervisionando - ele olhava no celular - então não tem um total de zero coisas lá
Sofia - Oque tem também vc não sabe né? - eu olhei para ele
Gabriel - Faço nem ideia - ele me olhou rápido - e deve tá uma total zona lá, mas depois a gente vê isso
Sofia - Eu tenho um grau pequeno de toque, aquilo vai me incomodar - eu já previa
Gabriel - Relaxa, vamos ter tempo pra arrumar tudo - ele me olhou - que foi dessa cara?
Sofia - Tô lembrando de uma coisa - eu estava pensativa - a Luísa dizia que queria participar da mudança - eu ri - acho que ela não vai mais
Gabriel - Dela eu espero tudo, se ela bater o pé no chão e decidir que vai, nem que seja para ver, mas ela parece lá - ele tinha razão
Sofia - Pior que isso é verdade - eu ri
Xxx - É aqui? - o motorista parou o carro
Gabriel - É sim - ele tirou o cinto - pode esperar apenas por uns minutos?
Sofia - Só vamos levar as malas e deixar lá dentro - eu também tirei o cinto
Xxx - Com tanto que não demorem tanto, ficarei aqui - ele nos olhou pelo retrovisor
Nós descemos do carro, e o motorista abriu o porta malas automático, fomos até lá e pegamos as várias malas e fomos em direção da casa.
Ela era simplesmente linda, e a vista ficava literalmente de frente, para uma praia fechada, praticamente ninguém nunca ia lá.
A casa não ficava longe, mas afastada o suficiente para não passar carros ou barulhos de cidade, na verdade, o portão da casa ficava bem mais na frente, a casa era murada, e enorme, tanto a casa quanto o quintal.
Incluindo a praia, que era ligada com a casa, e ali era lindo, a casa era gigantescas, e extremamente espaçosa, o lugar perfeito para nós, nós quatro, eu, Gabriel, Amélia e Tommy.
Nós subimos as escadas de madeira bem na frente da casa, logo chegando em frente a porta pivotante que também era de madeira branca, Gabriel destrancou ela logo a abrindo.
Entramos na casa deixando a porta aberta mesma, a sala era enorme demais, ali também ficava as escadas brancas com blindex como corrimão.
Um lustre enorme no centro da sala, um corredor que ficava ali embaixo, que levava para cozinha, banheiros, um escritório, e outros cômodos que não sabíamos oque faríamos ainda.
No segundo andar tinha cômodos que seriam os quartos com sacadas, também banheiros, e outros cômodos.
Sofia - Aqui é enorme - eu olhava em volta
Gabriel - Aqui é lindo sim - ele chegou por trás de mim - mas o motorista vai embora se demorarmos mais
Nós saímos da casa e trancamos a porta outra vez, voltamos para o carro e o motorista deu partida em direção do hospital.
E depois de umas meia hora chegamos em frente ao hospital, saímos do carro e fomos até a recepção.
Falamos com a recepcionista e ela nos deu um cartãozinho que colocamos colados na nossa roupa, blusa na verdade.
Fomos até o corredor, depois pegamos o elevador e saímos no corredor da maternidade procurando a porta com a numeração do quarto separado que a Luísa estava.
Achamos a porta e batemos na mesma esperando alguém aparecer ali e dizer que poderíamos entrar no quarto.
Lucas - Oii - ele abriu a porta dando passagem para nós
Sofia - Oii papai - eu abracei ele depois que entrei
Gabriel - Eai mano - ele deram um abraço rápido
Eu caminhei até a Luísa que estava na cama, e ainda nem tinha me visto, mas logo se deu conta e virou para a minha direção.
Luísa - Aah vc tá aqui - ela deu um gritinho baixo
Sofia - Mas é claro que eu estou - eu corri até ela abracei ela de lado, logo vi a Luna no bercinho - ah mds - eu coloquei as mãos na boca
Luísa - Pode pegar Sofi, fica a vontade vai - ela riu baixo me dando permissão
Fui até o outro lado da cama dela, e não me conti, peguei a bebê do bercinho, ela estava dormindo, mas eu nunca a segurei antes, eu teria que interromper o sono dela.
Sofia - Ah mds - eu fiquei em pé balançando ela - ela é tão pequenininha - ela abriu os olhinhos bem devagar - oi pequena
Gabriel veio se aproximando devagar de mim, com um sorriso pequeno em seus lábios.
Sofia - Olha, meu bem - eu sorri para ele
Gabriel - Ela é fofa - ele chegou do meu lado passando o dedo na mãozinha dela
Sofia - Toma - ele se assustou
Gabriel - Não, eu não sei fazer isso - ele disse rápido
Luísa - Vai precisar saber quando vc e a Sofi tiverem outro bebê - ela disse sentada na cama
Gabriel - É, eu sei - ele disse por último
Sofia - Vai, ajeita o braço - ele ajeitou - cuidado
Eu coloquei a Luna no braço dele, ele segurou ela ainda com receio, mas tentava parecer confiante para nós.
Gabriel - Estranho né - ele olhou para nós sorrindo - tenho uma filha mas não faço ideia de como cuidar de um bebê
Lucas - Normal cara, na sua situação é normal sim - ele riu - ainda tô me acostumando com ela
Luísa - Eu também, tudo muito novo ainda - ela disse
Sofia - Que interessante ser a única aqui que conhece bebês com a palma da mão - eles riram - e afinal, vcs dois viram a Amélia nascer e não sabem cuidar de crianças? - eu olhei para Luísa e Lucas
Lucas - Acontece, e muito - ele coçou a cabeça
Luísa - É, não nos culpe, deu tempo de esquecer - ela riu
Enquanto riamos ali, nem notamos o quanto Gabriel estava focado em prestar atenção apenas na Luna, ele nem se tocava do que estávamos falando ali.
Eu sorri vendo ele focado com ela, eu sabia o quando ele queria um pra ele, mas logo veremos sobre isso.
(...)
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Always
Romance(Livro em revisão) Depois de saber que seu padrasto tinha um filho, Sofia Mendes reconsiderou a ideia como algo bom, a jovem de apenas 17 anos que vivia sozinha entre dois adultos, uma terceira pessoa com a faixa etária de sua idade não seria nada m...