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                                3 dias depois

Última vez que falei com Gabriel foi a 3 dias quando cheguei em casa, quando mandei o endereço de onde eu moro para ele, depois disso ele não me procurou mais.

Não sei oque ele anda fazendo, tenho ligado para minha mãe e ela dizia que ele estava lá, que estava bem, isso era bom.

Agora eu estava em casa com a Amélia, peguei uma semana de folga do trabalho por conta do luto, me liberaram para pelo menos respirar ar que não fosse do hospital.

Amélia estava elétrica desde que acordou, já bagunçou a casa toda, já espalhou brincados, ela e Tommy correndo pela casa quebraram um jarro de vidro que ficava na instante da TV.

Já não sei quantas vezes eu já mandei ela parar e ela não para, tá descontrolada e não obedece nem um pouco.

Eu estava respirando mais fundo que o normal para não perder a minha paciência com ela, eu acabei de arrumar esse apartamento de novo, ele não era grande, mas também não era pequeno, tinha espaço suficiente para ela bagunçar por todo canto.

— Eu já mandei você parar de correr, Amélia! — eu disse quando vi ela correr e subir no sofá batendo com tudo no mesmo e começar a rir alto

— Deixa eu bincar mamai — ela disse pulando no sofá

— Desce daí — eu estava no balcão da cozinha falando com ela, ela finalmente desceu depois de eu falar bastante.

— Quando vamu volta na vovó, mamai? — ela correu até mim

— Nem tão cedo — eu olhei para ela — você sempre gostou de ficar em casa, oque tem lá que te interessa tanto?

— O tio Gabliel mamai — ela cruzou os braços — ele é legal comigo — ela colocou as mãoszinhas no peito — quando vou ver ele de novo?

— Filha, eu não sei — ela ficou tristinha — não fica assim, eu sei que gostou dele, mas ele também tem coisas para fazer

— Eu sei mamai, mas não fazia mal a gente ir lá, né — ela deu um sorrisinho

— Não faria não, mas não temos como ir, tá bom? — ela abaixou o olhar

— Tá bom — ela disse tristinha

— Vamos tomar um bainho? Você está toda melada garota — ela riu de mim

Peguei na mãozinha dela e sai andando até o banheiro e levei a mesma para tomar banho. Dei o mesmo nela e seguimos para o quarto dela indo pegar uma roupinha enquanto ela estava enrolada na toalha branca, sentadinha no tapete felpudo no chão.

Peguei um shortinho molinho e uma blusinha de manguinhas até a metade, já que hoje estava fazendo frio por aqui.

Mas aqui dentro estava agradável, eu por exemplo estava com um short estilo moletom preto, ele era bem pequeno, mostrava um pouco da popa da minha bunda, como eu estava só com Amélia não tinha problema nenhum, afinal, eu estava em casa né, e eu tbm vestia uma blusa de mangas longas até o pulso, mas ela ficava curta mostrando um pouco da cintura, sua cor era branco com cinza.

— Pronto, agora não fica correndo pra não suar, tá bom amor? — ela concordou sorrindo

Quando sorri de volta para ela ouvi a campainha tocar na porta de entrada, fiquei confusa mais imaginei que fosse a Luísa que sempre aparecia de supresa para passar o dia aqui.

Me levantei do chão que eu estava sentada botando a roupa na Amélia, passei pela porta do quarto dela indo até a sala onde ficava a porta de entrada.

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