Já havíamos chegado na cidade, meu coração talvez pararia, depois de quarto anos, eu o veria de novo?
— Você precisa relaxar, viu — dizia enquanto comia Doritos
— Oh se vai sujar meu carro com essa porra — eu disse e Amélia riu atrás
— Mamai naum podi falar paavão — ela dizia passando a mão em Tommy
— Amélia, minha flor — ela começou — quer mexer no celular da tia? — Amélia já ficou toda felizinha — toma — Amélia pegou o celular de Luisa pra mexer no mesmo
— Já vai abrir a boca, né? — eu disse para Luísa, estava prestando a atenção no trânsito — olha só, se minha mãe não me ligou pra avisar, é porque ele não tá lá
— Mas se ela for mais esperta — disse enquanto comia — ele pode estar lá e ela não te avisou porque sabe até onde a filha retardada dela vai, em pro de esconder a Amélia — espera ela tinha razão
— E se for isso mesmo? — eu já disse mais nervosa
— Aí eu vou bater palmas pra sua mãe, só pela esperteza — agora eu estava preocupada
— Quer saber, tanto faz, ele não pode ter certeza que ela é filha dele — eu disse convencida, Luísa me olhava com quem estava pensando "tá de brincadeira né?
— Tá de brincadeira né? — eu disse — para de ser doida, se começarem a te olhar meio estranho quando verem Gabriel e ela, já sabe
— Quem é gabliel mamai? — Amélia perguntava
— É o filho do vovô, filha — eu disse rápido
Logo estávamos em frente a casa da minha mãe, Luísa desceu assim que estacionei, eu abriu a porta indo colocar a guia no Tommy.
Eu sai logo depois, eu estava em casa outra vez, fui pegar as mochilas no porta mala, Luísa pegou a dela e outra minha, fiquei só com uma pq iria pegar Amélia no colo.
Chegamos em frente a porta, tinha alguns carros em frente a casa de minha mãe.
Bati na porta esperando por ela abrir, logo ela abriu já me mandando a bomba.
— Já vou avisar filha, ele está aqui — perdi um pouco do meu chão ao ouvir aquelas palavras
— Eu te avisei, não avisei? — Luisa disse do meu lado segurando Tommy pela guia
— Ele está bem diferente — minha mãe dizia
— Tá — eu respondi engolindo em seco — meus pêsames mãe — eu a abracei
— Sinto muito, tia Rebeca — Luísa abraçou ela, Amélia brincava com meu cabelo enquanto estava em meu colo
— E você querida, está bem? — minha mãe disse para Amélia que fez que sim com a cabeça
— Onde ele está? — eu perguntei quando entramos na casa
— No antigo quarto dele, coloca as bolsas de vocês do seu antigo quarto — minha mãe disse para mim
— Tá bom, vem luh, vamo ajeitar as coisas lá — eu subi as escadas, Luísa vinha logo atrás, eu passei pelo quarto do ser humano lá
— Cara, ele tá aqui — Luísa sussurrou chocada enquanto passávamos em frente o quarto dele
Logo entramos no meu, colocando as mochilas encima da mesinha do quarto.
— Pelo menos a cama é grande, da pra dormir nós três — eu disse para Luísa, Amélia logo desceu pro chão, indo andar pelo quarto
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Always
عاطفية(Livro em revisão) Depois de saber que seu padrasto tinha um filho, Sofia Mendes reconsiderou a ideia como algo bom, a jovem de apenas 17 anos que vivia sozinha entre dois adultos, uma terceira pessoa com a faixa etária de sua idade não seria nada m...