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𝙿𝚘𝚛 𝙶𝚊𝚋𝚛𝚒𝚎𝚕

Eu já tinha saído do prédio com a Amélia, ela estava toda empolgada e feliz por estar saindo comigo, isso era bom.

Sofia me passou o número dela caso eu precisasse falar algo sobre Amélia com ela, mãe é sempre preocupada demais, e a Sofia não parecia ser diferente da maioria, não nesse requisito.

Andei com ela até onde ficava o carro, obviamente no meu carro não tinha cadeirinha para ela, só coloquei ela no banco de trás e coloquei o sinto de segurança na mesma.

Sem demorar muito sai com o carro do estacionamento e fui para a rua. Amélia ficava olhando pela janela, a mesma parecia inquieta.

— Gabliel — Amélia me chamou e eu olhei rápido para ela — poque a mamai não veio tamem? — ela mexia nas mãoszinhas

— Ela tinha coisas para fazer fi... — as vezes essa palavra saia tão involuntáriamente que eu não percebia — Amélia

— A mamai é mesmo muto ocupada — ela diz — ela salva vidas, sabia tio Gabliel?

— Não sabia não, ela é médica? — eu realmente não sabia

— Siim — ela disse contente — ela tá quase sempre no hospital, e eu fico com a tia luh

— A mamãe deve ser mesmo muito ocupada, né — eu disse mas como se fosse para mim do que para a Amélia

— É vedadi — ela bufou e eu ri

Depois de umas meia hora chegamos no estacionamento do mercado, eu estacionei o carro em qualquer vaga e sai do mesmo, fui até a Amélia tirando ela de dentro do carro e a pegando no colo.

Adentramos ao mercado assim que eu peguei um carrinho e sentei a Amélia dentro do mesmo, ela ficou fazendo a maior farra lá dentro.

Comecei a pegar as coisas que eu precisava, passei pela seção de salgadinho e a Amélia ficou olhando para eles, e depois olhava pra mim disfarçando, eu sabia que ela queria e não tava sabendo como pedir.

— Ei Amélia — eu abaixei me apoiando no carrinho — esses salgadinhos são muito bons, né

— Demais — ela disse ficando empolgada

— Você quer? — eu já sabia já resposta óbviamente

— Se o titio não ve pobema, eu quelo — dava vontade de apertar ela todinha

— Então pode pegar — ela ficou em pé no carrinho no mesmo segundo

Ela se debruçou pegando oque ela queria, talvez eu tenha exagero e pegado mais uns 6 no carrinho, pra mim e pra ela, fazer oque né.

Continuamos andando pelo mercado e agora ela caminhava do meu lado, oque ela pedia, eu comprava, e tá tudo bem.

Depois e e tempo fomos pagar as coisas e ir até o carro, Amélia saiu correndo disparado na minha frente correndo até o carro.

— Se você cair a sua mãe vai me matar! — eu disse alto quando ela já estava um pouco longe de mim

— A mamai salva vidas, naum mata pessoas — ela falava com sua vozinha fina

— Mas ela vai fazer questão de matar — eu disse colocando as coisas no porta malas

— Que nada, a mamai gosta de você — eu parei olhando para ela

— Como é?

— A mamai sempre falou de você com a tia luh — opa, me interessei no assunto

— Conta mais — eu abaixei a porta do porta malas e fui até ela abaixando em sua frente

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