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- Eu tentei te ligar, juro, mas você não me respondia.

- Falei com Alessandro ele disse que era perigoso, pra mim e pra você, se alguém do "Concelho" descobrisse você não poderia assumir as empresas.

- Cada mês que passava eu ficava mais assustada. Não tinha mais o que fazer.

- Eu me joguei da escada pra acabar com tudo. Mas eu não morri, acordei uma semana depois, eles já tinham me operado, e o bebê estava na UTI Neonatal, ficou lá por 2 meses pra ganhar peso. Minha mãe e Alessandro me pressionaram pra saber quem era o pai, mas me recusei a falar.

- Morreu?

Eu nego com a cabeça.

- Pandora?

Eu confirmo com a cabeça.

- Ia acabar com sua carreira.

Ele se levanta e começa a gargalhar.

- Está tentando dizer que ela é minha?

- Seu babaca, claro que ela é sua.

- Nós não transamos.

- Você esqueceu, que me levou pra tomar a injeção.

- Ela não falha. Como quer que eu acredite?

- Você já olhou pra ela de verdade?

- Ela é a sua cara. Seu pai assim que a viu já sabia.

- Saiba que eu vou fazer o exame, se ela não for minha, eu mato você e ela.

- Engraçado, o filho da sua vagabunda, que te botou um belo galho no apartamento que você pagava, você não matou.

Ele me dá um tapa no rosto com as costas da mão.

- Você é um babaca covarde mesmo. Eu que fui incompetente mesmo. Deveria ter pulado do terraço.

Ele me agarra e me joga na cama. Começa a arrancar minha roupa.

- PARA.

Eu grito e me debato.

- Não faz isso Vicenzo, você vai se arrepender.

- Você é minha.

- Você vai me estuprar?

- Vou pegar o que é meu.

Ele abaixa suas calças e cueca, ele abre minhas pernas e se posiciona na minha entrada.

Ele me olha nos olhos. O âmbar está completamente puxado pro vermelho, quente como o inferno.

Ele se levanta rápido e vai para o banheiro. Eu continuo imóvel na cama.

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Ele volta de cabelos molhados com uma toalha enrolada na cintura. Se senta ao meu lado e joga a colcha da cama em cima de mim.

Ele apoia os cotovelos nas coxas e as mãos na cabeça.

- Como você foi capaz de tentar tirar a sua vida e a da bebê, já que ela é minha?

Eu viro de lado e me encolho me abraçando.

Ele me abraça por trás e enfia seu rosto no cabelo da minha nuca. Ficamos assim por um tempo.

Ele me vira pra ele e me abraça.

- Você tinha que tem me contado, não devia ter passado por isso tudo sozinha.

Ele acaricia meus cabelos e eu me permito mais uma vez chorar.

- Vai ficar tudo bem. Shiiii

- Vamos ter que fazer o exame de paternidade, esse exame novo de DNA. Pois o "Concelho" precisa aceitar ela como minha herdeira legítima, mesmo tendo sido consebida por você, ela nasceu fora do casamento.

Capo di Tutti CapiOnde histórias criam vida. Descubra agora