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Vicenzo Rinna
2000
Florença - Itália

Não sinto dor, nem frio, nem nada, estou dormente. Se meu Pai viu a gravação, ele já deve está chegando, não sei quanto meu corpo vai aguentar, minha cabeça lateja, e a pressão na cabeça é muita. Estou tentando me manter acordado, sei que se eu perder a consciência, posso entrar em coma, pois vai baixar a oxigenação do meu cérebro e posso ter complicações horríveis, isso se eu sobreviver.

- Bom, seu Pai já deve está chegando em Florença, mas como é uma cidade bem grande, ele não vai nos encontrar nessa chácara abandonada.

- Vamos começar a diversão, tirem ele da caixa. O anestésico já deve estar acabando o efeito, vai sentir mais dor, pois seu corpo está a flor da pele.

Eles me prende em correntes no teto e no chão. Em forma de X. Fabrízio é o primeiro, ele pega um chicote com várias tiras de couro, é medieval. Já açoitei vários mercenários e traidores. Agora chegou aninha vez de provar o fel. Foram 30 ao todo, imagino como minhas costas estão, com a dor quase desmaiei duas vezes, mas consegui me manter firme, pensando em minha família, não posso desmoronar agora.

Tomei vários socos com soco inglês, meu maxilar está deslocado, tenho algumas costelas que com certeza estão quebradas e estou com dificuldade de respirar.

O Mercenário fez um ótimo trabalho em mim. Pelos meus cálculos, quando entraram dizendo que a filmagem foi entregue, meu Pai deve estar chegando nos próximos minutos, só tenho que me manter acordado.

- Gostando da hospitalidade?

Eu só consigo dar um meio sorriso, pois o outro lado do meu maxilar está solto, ou quebrado, não tenho certeza.

Escutamos um estrondo, como uma granada. Sei que é meu Pai, vindo me buscar.

- O que é isso porra?

- Não faço a mínima idéia, estamos de baixo da terra, qualquer dispositivo que estivesse com ele, não emitiria sinal.

- Parece que você errou.

- E agora?

- Vamos levar ele.

- Não tem como, só nós dois não vamos consegui, vamos sair, pelo túnel.

Assim eles fazem, correm pra uma porta atrás de um armário e o puxam de volta. Os barulhos dos tiros vão se aproximando, até que a porta é arrombada, os seguranças, logo atrás meu Pai e Alessandro.

- Meu filho!

- Tirem ele daí.

Ele começam a me tirar com. Cuidado.

- Onde eles estão?

Eu não consigo falar, mas olho. Direção ao armário.

Os seguranças puxam ele revelando a passagem secreta.

- Vão atrás deles, quero todos vivos.

- Meu filho, você está bem? Os médicos já estão lá fora com uma ambulância. Não se preocupe, vamos tirar você daqui.

Quando estamos chegando perto da ambulância a escuridão me toma.

Quando estamos chegando perto da ambulância a escuridão me toma

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É nosso totoso está bem machucado

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É nosso totoso está bem machucado.

Hoje mais tarde ainda tem mais capítulo.

Bjs

Capo di Tutti CapiOnde histórias criam vida. Descubra agora