Capítulo 8 - Yani.

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[...]

A semana passou voando. A faculdade estava cada vez mais interessante, cada aula que eu assistia tinha mais certeza que eu tinha feito a escolha certa.

— Amanhã é sexta. Já sabe que horas temos que ir encontrar elas? — Yani pergunta fechando sua mochila.

— Depois da faculdade. — respondo colocando a mochila nas costas.

Yani concorda.

— Tem falado com o Felix? — pergunto saindo da sala.

— Não... não pedi o número dele. Fiquei com vergonha. — responde abaixando a cabeça.

— Posso resolver isso. Vou pedir o Hyunjin.
— respondo cruzando nossos braços.

— VOCÊ FARIA ISSO?! AKEMI EU TE AMO! — ela responde me abraçando.

— Me ama só porque eu vou te ajudar com macho, né? — pergunto.

— Hmm... se eu te falar a verdade você vai ficar triste?

— YANI! Você é ridícula! — respondo parando em sua frente.

— EU ESTOU BRINCANDO! — diz rindo. — É claro que eu amo você! Sua boba.

— Não quero saber também. — respondo indo para a saída da faculdade.

— Você vai pedir o número dele, né? — Yani aparece atrás de mim me alcançando.

— Claro! Estava brincando. — respondo abraçando-a de lado.

— Você quer ir lá em casa hoje? Preciso pegar umas coisas lá, não queria ir sozinha.

— Vou sim!

[...]

Estava dentro do uber junto com Yani.

Depois de uns minutos. O carro segue para uma rua que para mim era desconhecida.

Será que vamos ser sequestradas?

Estava começando a ficar nervosa, até o carro parar em frente a um portão de ferro enorme, era maior que o apartamento onde eu morava.

— Devo parar aqui? — o motorista pergunta.

— Não, pode seguir em frente. Vou sair para falar com o guarda. — Yani responde saindo do carro.

Yani volta para o carro e o portão abre revelando corredor com jardins e árvores em volta.

— Que lindo! — exclamo.

— Não é?! — Yani responde.

Depois de uns 5 minutos o carro nos deixa em frente a uma casa. Ela não não era nenhum pouco pequena como Yani havia contado, era uma casa estilo asiático. Tinha jardins por toda parte desde a entrada do portão até onde a minha vista não conseguia ver além.

Por que a Yani escondeu isso?

— Meus pais com certeza colocaram mais pessoas para trabalhar aqui enquanto eu estive fora... por que eles sempre fazem isso?! — reclama.

— Talvez seja porque você mal fica aqui... e a casa precisa de cuidados. Ela é enorme, você disse que ela era pequena, me pergunto o que é uma casa grande pra você. — respondo.

— De fato ela é pequena comprada a nossa mansão que vivíamos...

— Yani! Quanto tempo. — uma senhora aproxima-se de nós duas.

— Oi Sra Kwon! Essa é a Akemi, minha amiga que conheci na faculdade.

— Akemi, essa é a governanta da casa. Sra Kown.

— Oi. Sra Kwon. — respondo fazendo reverência.

Ela nos cumprimenta e entra na casa.

— Você disse que só vinha uma mulher limpar a sua casa...

— Akemi, de fato ela vem, mas eu não contei o resto. Quer conhecer a casa? — ela pergunta me puxando pelo braço.

[...]

— Yani você tem... — falo entrando na enorme garagem que tinha na casa contando os carros. — um, dois, três, quatro... cinco! Você tem cinco carros parados nessa garagem! Yani o que está fazendo? Você pega ônibus para ir e voltar da faculdade sendo que tem uma casa enorme e cinco carros parados na sua garagem!

— Akemi, eu quis experimentar coisas novas depois que mamãe foi embora. Quis me virar sozinha, e eu não sei dirigir.

— Ela tem um motorista particular, mas sempre manda ele para casa. — Sra Kwon entra na garagem se juntando a nós.

— Motorista particular que o papai contratou, né? — ela responde. — Vamos, preciso pegar umas roupas para voltar pro apartamento.

Sigo ela adentrando a enorme casa, rumando até as enormes escadas.

— Por que não ficamos aqui hoje? — pergunto entrando no quarto da loira.

— Porque eu disse que ia só pegar umas coisas e íamos voltar para o apartamento.

— Você não tem amigos? — pergunto sentando na cama.

— Antes de entrar na faculdade eu tinha amigas na escola. Mas depois cada uma seguiu um caminho diferente então isso acabou nos afastando bastante.

— Entendi... acho que entendo você por se sentir tão solitária aqui dentro, é muito grande para uma pessoa só.

— E como é...

[...]

Estava em mais uma aula da faculdade. Yani não parava de falar no quanto estava ansiosa para conhecer a Bora.

— Até segunda, classe. — Sra Kang diz saindo da sala.

— Finalmente! Como vai ser? Vamos agora? — Yani pergunta.

— Sim, acho que vamos almoçar pelo shopping. — respondo.

Estava no shopping procurando por Laura e Bora.

— Akemi! Elas estão ali. — Yani fala apontando o dedo para Laura e Bora que estavam paradas em frente a uma loja de roupas.

Nos aproximamos das mesmas.

— Oi! — digo abraçando a Laura e depois abraçando Bora.

Yani faz o mesmo.

— Bom, como eu tinha dito a você semana passada. Essa é a Bora. — Laura diz para mim e Yani.

— Eu sou a Akemi. Muito prazer. — respondo estendendo minha mão para a mesma.

— Muito prazer, Akemi. Você é linda. — ela diz sorrindo apertando minha mão. — E você é a Yani? Muito prazer! — ela solta da minha mão, apertando a mão de Yani.

— Eu vejo muito dos seus vídeos dançando com o Minho! Vocês são lindos juntos. — Yani diz.

— Muito obrigada, Yani. — ela responde sorrindo. — Vamos? Vocês já almoçaram? — ela pergunta olhando para mim e Yani.

— Vamos só lanchar... e quando formos embora, jantaremos no restaurante de Laura. Tudo bem? — respondo.

— Claro, vou preparar um kimbap pra você! — Laura responde sorrindo.

— Ótimo! — Yani responde.

[...]

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Pacemaker (Hwang Hyunjin - Stray Kids)Onde histórias criam vida. Descubra agora