Concluída. ✓
+18//Romance Dark.
Em uma aposta a vida de Noemi mudou. Antes servia seu pai, um homem cruel, estúpido, violento e um bêbado viciado em jogos de aposta. Noemi vivia um inferno em sua própria casa, se fizesse algo errado sofreria as con...
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Me movo na cama sentindo meus cabelos na frente do rosto, abro meus olhos e tiro meus cabelos do rosto, me viro e não vejo Axel. Suspiro né sentando na cama. Vejo uma empregada saindo do closet.
— Bom dia Sra. — indagou.
— Bom dia. — murmurei suspirei fundo saindo da cama. — Aonde está o Axel?
— No escritório, mais logo ele sairá. — ela pediu licença e saiu. Fui até o closet vendo que tinha uma ou duas roupas femininas.
Tomei um banho lavando meus cabelos e corpo, sai e vestir a camiseta branca e a calça jeans. Desci as escadas indo até a sala de jantar. Me sentei em uma das cadeiras e me servi com algumas frutas e suco de morango.
— Quer que eu faça algo específico para as refeições, Sra? — indagou uma mulher.
— Pode por favor não me chama de Sra, eu me sinto uma velha. — ela sorriu compreensiva. — Pode me chama de Noemi, ou Leandria, é meu segundo nome.
— Vou tentar. — sorriu.
— Eu não quero mudar nada. — mumurei, ela acenou confirmando. Peguei o pequeno pedaço de bolo de chocolate e comecei a comer, estava uma delícia.
Assim que terminei sai da mesa e andei pela casa até acha a porta do escritório, bate três vezes rapidamente. Ouvir um entre, girei a maçaneta e abri a porta. Axel estava olhando alguns papéis enquanto tinha entre os dedos um cigarro, ele subiu seus olhos analisando cada parte do meu corpo.
— Eu vesti o que achei no closet. — falei, sentir meus pés descalços tocarem no piso frio. Caminhei até ele que ainda me olhava. — O que foi? — olhei para mim mesma.
— Você fica linda de qualquer jeito, até se vestisse um saco de batata. — falou, Axel me puxou pela cintura e sentei em seu colo.
— Hum...obrigada. — falei baixinho, eu era tão insegura que a ideia de que ele me achasse bonita não se encaixa na minha cabeça. — O que está fazendo?
— Olhando alguns papéis. — falou, toquei sua barba que cheirava a loção, e acariciei.
— Eu gosto da sua barba. — mumurei, ele riu. Me inclinei e beijei seus lábios. Suas mãos acariciaram minha coxa subindo até minha bunda.
— Queria poder por você nessa mesa e te dá um belo orgasmo de bom dia...— sussurrou contra meus lábios.
— E...por que não faz? — Axel sorriu de canto.
— Por que tenho que cuidar de você. — mumurei o olhei confusa. Vi ele pega algo dentro da gaveta, eram dois cartões. — São para você. — indaguou.
— Cartões?
— Quero que você compre tudo o que quis comprar. Não se preocupe se o limite passar, você é uma Hoffmann agora. E duvido que os cartões cheguem a uma limite. — sorri mínimo, mesmo achando que parecia ser um pagamento por ser sua esposa. Mais ele tem sido carinhoso, talvez esse seja o jeito dele que eu tenho que aceitar.
