Capítulo 50

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Coço minha nuca vendo minha mãe por o chá na xícara

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Coço minha nuca vendo minha mãe por o chá na xícara. Pego mesma e levo até meus lábios sentindo gosto meio adocicado.

- Já pensou no que vai fazer? - indagou e eu a olhei.

- Em que ?

- No seu aniversário, filha... - sorri sem graça.

- Eu não sei, que tal um jantar? - falei e ela riu.

- Chega de jantar querida, vamos da uma festa. - a encarei. - Sim, uma festa, estilo 15 anos. - falou. A olhei.

- Eu não tive uma festa de quinze anos... - Mumurei ela se sentou ao meu lado, deitei minha cabeça em seu peito enquanto ela acariciou meus cabelos. - Eu só fiz um bolinho pra mim...

- Eu sinto muito...- disse e beijou meus cabelos.

- A senhora não teve culpa...- falei, a olhei e sorri pra ela. - Encontrei vocês mais tarde do que nunca. - ela sorriu. - Nós vamos fazer a festa. - ela acenou sorrindo. - Um tema praiano, já que moramos na praia. - ela acenou, olhei para a vista do mar.

- Com certeza. - sorri.

- Mãe...- mumurei chamando ela depois de um tempo.

- Oi filha...

- Faz torta de morango? - mumurei sentindo meu estômago roncar, e ela ri.

- Faço sim. - ela se levantou e entrou para dentro. Deixei a xícara ali em cima e sai da varanda entrando para dentro, subi para meu quarto, peguei meu telefone vendo algumas mensagem, mais eu só queria descanso.

Vesti uma roupa velha e sai do quarto, entrei ao lado pegando uma tela média e as tinhas, me sentei e peguei a cor azul. Eu comecei a admirar as pinturas de Van Gogh, o jeito que ele pintava era lindo, e a técnica, era linda.

Comecei a pincela a tinha na tela branca como as de Van Gogh, eram difícil, mais não impossível, comecei a ter o esboço do rosto até esta pronto, fiz os olhos e o resto do rosto, parecia fácil, mais fiquei horas ali.

Depois de um tempo o som estava se pondo, e ouvir baterem na porta, me virei e vi Axel.

- Oi...- disse.

- Oi...- vi ele com o prato na mão, o mesmo puxou o banco e me deu o pedaço da torta.

- Sua mãe mandou eu trazer. - Sorri para ele, toquei seu rosto e beijei seus lábios. Peguei um pedaço e mastiguei sentindo o sabor delicioso. Vi ele olhar a tela observando ela. - Quem é?

- Você. - falei, olhei para a tela. - Acho que não acertei o tom dos seus olhos... as vezes eles são fortes, as vezes claros, e confuso.

- Os seus são sempre um verde claro. - mumurou me olhando, levei outro pedaço comendo. Assim que terminei deixei a tela secando e saímos do quarto, pedi pra que ele pegasse mais um pedaço para mim, tomei banho e me vestir com uma camisola. Suspirei e fiquei na frente do espelho escovando meus cabelos, me olhei de lado e de frente vendo meus quadris largos. Axel entrou novamente com o prato e veio até mim depois de deixar o prato sobre a cômoda.

Devour-Me. - Série Mobserts #02 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora