Concluída. ✓
+18//Romance Dark.
Em uma aposta a vida de Noemi mudou. Antes servia seu pai, um homem cruel, estúpido, violento e um bêbado viciado em jogos de aposta. Noemi vivia um inferno em sua própria casa, se fizesse algo errado sofreria as con...
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Um ano e seis meses depois...
Abro a porta do apto com sacolas na mão e suspiro colocando ao chão. Fecho a porta e levo a sacola de pano sobre a mesa e abro a mesma tirando as tintas da mesma e logo depois arrumei as mesma.
Comprei o mesmo a alguns meses atrás junto com Nora, era pequeno mais bonito e bem decorado. Comecei a estuda na faculdade de artes da França, mais quis um espaço apenas para pintar e tocar. Pintar e tocar são meus passa tempos, quando algo me irrita ou pessoas me irritam eu ponto ou toco piano.
E hoje eu estava estressa e ansiosa ao mesmo tempo, tinha que tocar em uma apresentação de balé e não poderia errar nada. Peguei o avental e o pincel mergulhando na tinta aquarela em seguida começando a pintar na tela. Majs meu telefone tocou me despertando, peguei e atendi.
— Querida aonde você está? — Nora perguntou.
— Eu estou no apto, mãe. — mumurei.
Lembro que quando chamei os dois pai e mãe eles ficaram tão felizes que não parei.
— Está ansiosa ou estressada?
— Os dois...— suspirei pintando a tela.
— Não quer ir comigo e com sua irmã comprar alguma coisa?
— Melhor não. Eu não gosto de gasta dinheiro atoa, mãe. — ela riu.
— Tudo bem. Apenas de notícias.
— Okay. — desliguei o telefone e o deixei de lado. Peguei a tinta preta e passei na tela desenhando os olhos negros. Em seguida fiz os cabelos castanhos escuros, e depois a barba.
Estava concentrada quando ouvir a companhia. Suspirei olhando a tela me levantando, fui até a porta e abri vendo Axel. — Nora disse que você estava aqui. — disse.
— Mas não queria ninguém aqui. — ele arqueou a sobrancelha, suspirei e deixei ele entrar. Fechei a porta novamente e voltei para a tela. Ele tirou o casaco e olhou para a tela.
— Tento de novo me pintar? — indaguei e eu acenei. Eu nunca conseguia desenha-lo na tela. Vi o mesmo pega um banco e se sentar perto me fazendo olhar ele e pintar os traços ao quadro.
Nossa relação não tinha ficado ruim sem sexo, na verdade as vezes eu achava que ele me traia, mais eram só paranoias, ele me fez voltar para a terapia. O que me ajudava um pouco.
Sentia falta das nossas longas noites juntos, mais não era algo que eu poderia controlar.
— Seu aniversário está chegando. — mumurou.
— Não quero nada. — mumurei concentrada. — Eu já fiz meses atrás.
— Mas essa data é mais importante. Para o seus pais. — indagou. Suspirei fundo. Ele se levantou e veio até mim olhando a tela. Sentir suas mãos em meus ombros massageando devagar. — Você está ansiosa demais.
