Capítulo 32

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Pov Noemi

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Pov Noemi.

Semanas depois...

Suja e Imunda.

Era como eu me sentia. A cada toque do Axel eu me sentia culpada, queria chorar nos braços dele falar o que aconteceu, pedi desculpas por ter sido tão indefesa. Mais acho que nem um homem entenderia o que passei, que não foi minha culpa.

Mesmo sendo o Axel, acho que ele não entenderia. Nem todos os homens são iguais, mais todos tem algo igual.

Aperto o lençol em meu corpo sentindo Axel me aperta, a cada beijo dele, que ele me da com carinho eu sinto que ele merecia a verdade, e não fica no escuro, mais nem mesmo consigo falar, eu travo, não sai nem uma palavra se quer.

Eu só consigo reviver aquilo, de novo e de novo, até cair em um choro profundo e silencioso no banheiro, enquanto falo que estou na banheira apenas relaxando, eu estou chorando agacha perto da parede.

— Bom dia, meu amor...— beijou meu pescoço sentindo meu cheiro.

— Bom dia. — mumurei saindo do seu aperto e do seu agarre, saindo da cama.

— Aonde você vai? — indagou.

— Preciso estudar, já tem duas semanas que não vou. — mumurei. Peguei meu hobi de ceda preta e entrei no closet deixando minha roupa pronta, voltei até o banheiro e tranquei a porta.

Abri a gaveta vendo o potinho de remédio, peguei um e engoli com ajuda da água da pia. Doutora me receitou tomar caso me sentisse mau, ou algo do tipo. Mais eu tenho tomado mais que da conta, sempre quando Axel me Faz arrepiar só consigo lembra daquele homem nojento sobre mim.

Eu sei que não era ele... mais eles são homens. Eu me sinto nervosa e sempre escapo, mais sei que uma hora não vou conseguir escapar.

❣︎

Minhas amigas vem até mim me abraçando com força.

— Tudo bem ? Você nunca faltou tanto.

— E uma longa história... Vamos entrar. — elas agarram meus braços braços começamos a andar.

Tive que justificar minha falta e inventei algo, como gripe com febre. Voltando para sala peguei deveres passado. Foi uma tarde legal, produtiva e sem pensar muito no que aconteceu.

Sai da escola e fui para casa, chegando não encontrei Axel, apenas o Alef.

— Oi tia. — sorri abraçando ele.

— Oi. O que está fazendo? — indaguei.

— Alguns deveres de casa, você pode me ajudar? — indagou.

— Claro, só vou trocar de roupa. — ele acenou. Subi para o quarto, aonde troquei de roupa e deixei meus cabelos presos, deixei meu telefone sobre a cômoda.

Devour-Me. - Série Mobserts #02 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora