O Improvável I Pedro Scooby

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Depois da eliminação, ficamos conversando na academia até de madrugada e partimos pra cozinha para comer. 

-Amor, tu vai fazer sanduíche? -Questionei a Pedro. 

-Vou, gata. -Ele respondeu. -Quer um? 

-Sim, por favor. -Falei me sentando na cadeira. 

-Ai, namoral. -P.A me abraçou de lado. -Feliz demais por estar aqui. 

-Também, gato. -Retribui seu abraço. 

-Que pouca vergonha. -Pedro negou com a cabeça. -P.A nem ia sentir minha falta. 

-Eu? Não mesmo. -O atleta riu irônico. -Já te aguentei sozinho por não sei quantos dias, chega, meu filho. Quero a Mari do meu lado, isso sim. 

-Traição ao vivo, Brasil. -Pedro dramatizou colocando o prato com meu pão na minha frente. -Quer beber o que? 

-Água. -O respondi me soltando de P.A. -Deixa de drama, meu surfista mais lindo! 

-Caraca, falsa pra caramba. -Ele riu me entregando o copo de água. 

-Pelo menos ela te acha bonito. -Arthur implicou nos fazendo rir. 

Era bom estar ali com eles. 

Terminamos de comer e cada um foi para sua cama. 

-Por um lado, estou triste, sabia? -Pedro foi aleatoriamente. -O Vini era um cara legal. 

-Sim, fui burra ao puxar ele ao invés do Eli. -Murmurei passando meu braço por sua cintura. 

-Mas não se culpa, as vezes o Eli poderia ter se salvado e a gente tinha ido com o DG. -Ele disse. -Foi tudo do jeito que tinha que ser e está tudo bem. 

Encarei Pedro, que já me olhava e sorri. 

Fico imaginando se ele saísse, ia ser osso aqui sem esse homem. 

-Oh, mulher gata, viu? -Ele passou a mão em meu rosto e eu fechei os olhos, aproveitando o carinho. -Obrigado por estar ao meu lado, Mariana Alencar. 

-Obrigada você, Pedro Henrique. 

Me estiquei juntando nossos lábios. 

Beijar o Scooby com certeza era maravilhoso e eu nunca me cansaria disso. 

-Agora vamos dormir. -Ele disse quando nos afastamos. -Foram muitas emoções. 

-Chega de emoções. -Me acomodei em seu peito. 

-Emoção só amanhã na festa. 

Depois de sua fala, senti sua mão subir por minha coxa e ficar por ali fazendo um carinho. 

Alguém para esse homem, Brasil! 

Dia seguinte...

Diferente dos dias normais, Pedro acordou primeiro que eu, mas não o vi quando fui fazer minhas coisas. 

Só esbarrei nele quando voltei do raio-x. 

Ele estava lavando a louça. 

Cheguei por trás dele, o abracei pela cintura e apoiei minha cabeça em suas costas.

Costas largas que eu amava. Só pra ressaltar.  

-Bom dia, amor. -Ouvi ele falar. 

-Bom dia, lindo. -Beijei o meio de suas costas. -Acordou cedo hoje. 

-Acordei na hora que acendeu a luz. -Ele respondeu. -Você que dormiu demais. 

-Eu não. -Sorri e deixei uma pequena mordida em suas costas antes de me afastar. Isso o fez dar uma leve arqueada.