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Pedro Scooby POV

Depois do nascimento do meu filho, minha esposa apagou de cansaço e eu fui atrás do Henrique no berçário.

-Fala, papai! -Encontrei P.A no corredor e sorri indo abraçá-lo. -Se está aqui, meu afilhado já nasceu.

-Já! - Sorri feliz. Ninguém tirava meu sorriso hoje. - Vamos vê-lo.

Caminhamos até o berçário e durante o caminho encontrei meu sogro, cunhado e cunhada.

Todos animados, doidos pra ver o Henrique.

-Já adianto logo, o moleque é minha cara! -Me animei ao lembrar.

Não é por nada, mas eu e Mariana o fizemos bem. O moleque era lindo.

E era minha cara. Só pra deixar claro.

Coitada da minha esposa...

-Precisa nem dizer qual é. - Meu sogro falou quando chegamos ao berçário. -É aquele ali, né?

Apontou pro seu neto e eu assenti.

Tá vendo? O carinha é o pai todo!

-Mariana só pariu. -Ester comentou rindo.

-Estava inspirado no dia, hein, pai?! -P.A me abraçou de lado. -O moleque é lindão. Nem tem cara de joelho.

-A gente fez bem demais. -Sorri.

-Poupe desses detalhes, meu filho. - Meu sogro bateu em meu ombro.

-Mas como está a MariMari? -Questionou Paulo.

-Sogra está com ela, mas a pequena está dormindo. -Respondi o encarando. -Mais de 10 horas de trabalho, né?

-A coitada deve estar cansada...

Nem fala. Mas minha mulher foi forte!

Ela é braba demais.

Vê-la daquela forma me faz amá-la ainda mais. Mais do que a amo.

Depois da visita, percebi que já eram quase dez da noite, ou seja, a galera só deu uma olhadinha na Mariana e foi embora.

Ficou apenas eu.

Me deitei no sofá que havia lá, botei o bercinho de Henrique ao meu lado e apaguei total.

Estava cansado também.

Um tempinho depois...

Grunhi ao escutar o choro de Henrique e me levantei.

-Calma, filho. -Tentei o acalmar. O peguei no colo, balancei pra lá e pra cá, mas o menino estava mesmo com fome.

Olhei no relógio e era meia noite, ou seja, hora de comer.

Mariana estava dormindo tão bem, que não quis acorda-la. Apenas abri seu roupão e botei o pequeno em seu peito.

-É o peito da mamãe. -Eu falava enquanto passava o bico do seio de Mariana em sua boquinha. -Suga ai, filho. Sua comidinha está ai.

E como um passe de mágica, ele abocanhou o seio da mãe e sugou com força.

Ele era pequeno, mas pra mim estava desconfortável o segurar, estava quase em cima de Mari.

Isso a fez acordar.

-Vida? - Ela murmurou sonolenta.

-Oi, vida. - Sorri pra ela. -Desculpa, não queria te acordar.

- Que nada, estava na hora. - Falou e em seguida encarou nosso pequeno. - Amor, poderia me acordar...

O Improvável  I Pedro ScoobyOnde histórias criam vida. Descubra agora