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-Agora vamos nos organizar. -Arthur falou mexendo nos nossos bonecos. 

Estávamos na academia, viemos pra cá um pouco depois da área externa foi liberada. 

Eu corria na esteira e os meninos pegavam alguns pesos, mas pararam pra prestar atenção no que Arthur falava. 

-Temos que pegar o anjo pra imunizar alguém daqui ou ser autoimune. -Ele começou. -E vou ser bem sincero, de todos nós, acho melhor proteger o DG. 

-Por que não posso proteger qualquer um de vocês? -Pedro indagou. 

-Porque achamos que ele possa estar na mira. -Respondi óbvia. -Se tirarmos o voto deles, é mais fácil dos votos se espalharem. 

-Exatamente. -Arthur concordou comigo. -Temos que tentar o proteger. 

-Gente, eu estou de boa. -DG disse e eu suspirei. Oh, homem difícil. 

-Não gosto de falar disso... -Pedro murmurou. 

-A gente está tentando se defender. -Falei a ele. -Seria interessante se escutasse. 

-Depois a gente se resolve. -Ele se levantou e passou por mim. -Vou comer alguma coisa. 

DG também se levantou e o seguiu.

-Esses homens... -Murmurei me jogando no sofá. -Vocês só vão aprender quando ir três de nós.

P.A ficou calado. Arthur concordou. 

É, gente. Reta final. 

Sangue nos olhos e bora pras cabeças. 

Dia seguinte...

Provinha do anjo bacana, mas me eliminaram. Ótimo. 

-Jessi, você ganhou! -Tadeu anunciou. -Parabéns! 

Oh, cacete...

Na hora de escolher o monstro, ela escolheu P.A e Arthur para ficarem revezando de piratas. Tenso. 

Depois disso, fui tomar um banho e em seguida fui pra área externa ver os meninos. 

-Meu Deus, que bonitinho. -Dei risada dos dois. 

-Tá lindo. -P.A ironizou. -Tá muito doida. 

-P.A, você é lindo de qualquer jeito. -O elogiei e até brinquei. -Se eu não gostasse de panela velha, investiria em você. 

-Tu me chamou de velho? -Pedro apontou pra ele mesmo. -Mariana...

-O velho mais gato do mundo. -Me pendurei em seu pescoço e selei nossos lábios.

-Respeito zero. -Ele disse mas deixou outro beijo em meu lábio. -Mas o P.A é gato mesmo, qualquer coisa fica boa nesse homem. 

-Que isso, assim fico tímido. -O atleta disse fingindo timidez. 

-Palhaço. -Dei risada. 

Ficamos ali bate-papo por um bom tempo. 

-Vocês estão de boa? -Questionei a eles. 

Eu estava deitada no puff de frente pra eles. 

-Estou de boa. -Eles responderam. 

-Estão putos, isso sim. -Pedro, que estava deitado com as costas em meio peito, implicou rindo. 

-Estamos não, pô. -P.A disse e do nada começou a atuar. -Terra a vista! 

-Que loucura, avisto chuva, mas não está chovendo no barco. -Arthur seguiu o amigo e assim caímos na risada. 

O Improvável  I Pedro ScoobyOnde histórias criam vida. Descubra agora