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Suspirei  tentando me acalmar.

Acabei de brigar com a senhorita Laís. De lei, né? 

Mas ela é osso. 

Flashback On

-Castigo do Monstro. -Comecei a ler a cartinha. -Cavalinhos do X-Smith, os três castigados terão que ficar com um cavalinho e assim que tocar o sinal sonoro, apostaram uma corrida na área montada. 

Encarei o pessoal e soube na hora minhas escolhas. 

-Eslô, que nunca foi. -Coloquei o colar nela. Passei o olho pela sala e meu olho caiu em Pedro. Ele estava um gatinho hoje. 

-Não me olha assim, mulher. -Ele esbravejou rindo. 

-O que foi, garoto? -Dei risada. 

-Ele está achando que tu vai dar o monstro pra ele. -P.A disse rindo. 

-Vou, pô. -Revirei os olhos. 

-Esqueceu que tu é minha mulher, Mariana? -Ele cruzou os braços. 

-Menino, tá me atrapalhando. -Fiz sinal de silêncio pra ele e continuei minhas escolhas. -Linna também. 

-Sem problema, gata. -Ela sorriu. 

-Fazendo esse suspense pra nada, já sabemos quem é. -Ouvi a voz de Laís. Nojo. 

-Já sabe que é você, né? -Coloquei o colar nela também. 

-Claro, você é previsível. -Ela riu debochada. Nojo. 

-Tá bom, Laís. -Revirei os os olhos. 

-Você não tem peito pra botar outra pessoa, tipo a Jade. 

-Mas que cacete, hein? Só bota a coitada da Jade na reta. -Apontei pra influencer. -Tu fala quem não tenho peito mas é você que só joga nas costas dos outros. 

-Você é uma idiota! -Ela gritou se levantando. 

-Idiota é você que não aguenta um monstro. -Rebati. -Isso aqui é um jogo e você está sujeita a isso. 

-Se fosse anjo, botava você até mesmo se tivesse no líder. 

-Por isso tu não é. -Sorri debochada. -Cala a boca e aceita, cacete! 

-Eu estou doida pra você sair. -A médica gritou. 

-Idem, bebê. -Falei em meu tom normal. 

Isso que nos diferencia. 

Ela grita igual uma doida e eu aqui, plena. 

-Tomara que você saia! 

A médica gritou indo pro quarto 

-Vai pra casa do cacete, Laís! 

Agora falei alto. Ninguém merece. 

Flashback Off

Essa mulher testa minha paciência. 

-Calma, anja. -Arthur riu. -Ela quer isso mesmo. 

-Ela testa minha paciência demais, puta merda...

-Deixa ela. -O ator disse. -O dela está guardado. 

-Acalmou, meu amor? -Pedro veio em direção, me abraçando pela cintura. 

-Sim. -Suspirei me encostando em seu peito. 

-Se estressa com essas coisas não. -Ele beijou minha testa. -Você não pode ficar nervosa, amanhã vai ver o Théozinho. 

-Minha felicidade toda. 

Voltei a me animar só de pensar no meu pequeno. 

Depois desse momento, fui tomar banho e deitei com Pedro. 

O Improvável  I Pedro ScoobyOnde histórias criam vida. Descubra agora